Bomba: administradora do Mineirão decide humilhar o Cruzeiro
A trama conflituosa entre Cruzeiro e Mineirão ganhou mais um capítulo nesta terça-feira, 24 de janeiro. Vale a lembrança de que Ronaldo, sócio majoritário da SAF celeste, afirmou que o clube não mandará seus jogos no Gigante da Pampulha na temporada.
O fato é que, de acordo com o gestor, as condições impostas pela Minas Arena, empresa que administra o Mineirão, não são vantajosas ao Cruzeiro. A concessionária, por sua vez, sabe que precisa do time estrelado para manter as contas do estádio em dia.
Afinal de contas, conforme levantamento anunciado pelo Mineirão, na temporada passada, 80% do faturamento arrecadado com o estádio veio de eventos esportivos. Para piorar, o Atlético-MG deve abandonar o Gigante da Pampulha no segundo semestre deste ano, para inaugurar a Arena MRV. Ou seja, o Cruzeiro seria o único clube no estádio.
O Cruzeiro ainda tem chances de jogar no Mineirão?
Em entrevista à Itatiaia, Samuel Lloyd, diretor da Minas Arena, disse que ainda busca uma reconciliação com o Cruzeiro, mas fez questão de ressaltar a dívida que o clube tem com a empresa. Atualmente, o valor gira em torno de R$30 milhões.
“A dívida é um imbróglio jurídico. Temos a Lei da SAF que entrou no meio do caminho. Ela se refere a um acordo judicial que não foi cumprido pelo Cruzeiro associação. Agora está em recuperação judicial e a estimativa é que a dívida esteja em R$30 milhões, mas acredito que é possível chegar a um acordo”, destacou o dirigente.
No entanto, como dito, Samuel Lloyd destacou que ainda acredita em um possível acordo com o Cruzeiro, sem que seja necessária a intervenção do governo do estado. Acontece que, no momento, Ronaldo Fenômeno se mostrou bastante decidido. Isto é, se não houver uma mudança nos termos contratuais, a Raposa não atuará no Mineirão em 2023.
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