Atacante do Cruzeiro fez o impossível e conquistou primeiro título inédito para o clube
Na histórica final da Copa do Brasil de 1993, um lance inesperado mudou o rumo do jogo entre Cruzeiro e Grêmio. Aos 12 minutos, Roberto Gaúcho se livrou da marcação e arriscou um chute despretensioso do meio de campo.
Surpreendentemente, o goleiro Eduardo cometeu uma falha e a bola entrou, garantindo o primeiro título da competição para o Cruzeiro. Ali, a história começava a ser escrita; outras cinco taças viram ao clube estrelado, que se tornaria o Rei das Copas.
Os bastidores da final entre Cruzeiro x Grêmio
O que tornou esse momento ainda mais incrível foi o estado de saúde de Roberto Gaúcho naquele dia. Ele estava com uma febre alta, em torno de 39 a 40 graus, e havia passado mal desde o dia anterior.
Mesmo assim, o atacante tinha plena confiança de que estaria em campo e faria a diferença. Apesar das dúvidas sobre sua escalação até o dia da final, Roberto Gaúcho tinha certeza de que jogaria. Para ele, os grandes jogadores aparecem em momentos importantes, marcam gols em finais e entram para a história.
“Joguei todas as partidas, e aí chega na hora de me consagrar e não vou jogar? O jogador grande quer jogo grande, faz gol em final para entrar na história. Em jogo pequeno eu dormia. Mas ia para finais, semis, e sempre fazia gols”, disse, ao Superesportes.
E assim foi: ele se livrou da marcação e marcou o primeiro gol de forma surpreendente. Além disso, foi ele quem iniciou a jogada do segundo gol ao buscar a bola na bandeirinha de escanteio e dar o passe para a assistência decisiva.
Com essa vitória por 2 a 1, após o empate sem gols no jogo de ida, a torcida do Cruzeiro pôde comemorar no Mineirão a conquista do título da Copa do Brasil. Foi uma partida épica, na qual Roberto Gaúcho superou as adversidades físicas e se consagrou como protagonista, deixando um legado na história do clube.
Comentários estão fechados.