Árbitro denunciado pelo Cruzeiro pode ser suspenso por tempo indeterminado

No dia 12 de junho deste ano, o Cruzeiro enfrentou o Vasco, no Maracanã. Naquele jogo, o clube estrelado foi derrotado por 1 a 0. No entanto, não foi o resultado que mais chamou atenção. Após a partida, Pezzolano fez duras críticas a Anderson Daronco.

Uma das principais broncas do treinador celeste foi em relação aos cinco minutos dados por Daronco nos acréscimos, que, na visão de Pezzolano, não corresponderam à realidade. “Ele queria acabar a partida no minuto 20 no segundo tempo”, ironizou o treinador.

“Não gostei da arbitragem. Não tenho desculpas, mas um árbitro internacional que fica cercando o jogo. A cada falta, eles ficaram no chão, tudo lento. Chegou a 15 minutos sem jogar no segundo tempo. A história do Cruzeiro merece respeito. Não gostei, o respeito que o Cruzeiro merece não teve dentro do campo, e seja o árbitro que seja”, disparou.

Outros casos polêmicos do juiz denunciado pelo Cruzeiro

Para infelicidade geral do futebol, aquela não foi a última polêmica de Anderson Daronco na temporada. Ele, inclusive, chegou a ser punido pelo STJD após reclamação de Hulk, do Atlético-MG. No entanto, ao que tudo indica, a advertência não serviu de muita coisa. 

Isso porque a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol emitiu uma nota, no início desta semana, em que critica a postura de Daronco no duelo do Avaí contra o Fluminense, pela Série A do Brasileirão. 

Após a partida, Raniele, capitão do Avaí, em entrevista ao SporTV, teceu duras críticas ao juiz. “Deixar uma menção honrosa para o Anderson Daronco: muito ‘desumilde’. Fora do âmbito do jogo, da nossa situação, ficou destratando a gente”, iniciou o jogador. 

“Falou da nossa posição na tabela: ‘Estão em uma posição legal para estar falando’. Quero saber o que ele tem a ver com isso. Ele é pago para apitar o jogo, independente de quem ele vai apitar. Ficou destratando os jogadores. Isso não é uma atitude profissional”, disse. 

A Federação prometeu acionar as entidades responsáveis e pedir o afastamento imediato do árbitro. “Este senhor havia feito o mesmo com o Atlético, sendo punido pelo STJD com o pagamento de cestas básicas; pelo visto a punição não lhe serviu, pois continua a desrespeitar e ofender atletas, nos noventa minutos que tem como autoridade”, diz. 

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