Antigo presidente do Cruzeiro foi inspiração para o lançamento da Raposa como mascote

O Cruzeiro possui uma rica tradição quando se trata de mascotes. O mais simbólico deles, a raposa, foi idealizado pelo chargista Fernando Pieruccetti, conhecido como Mangabeira, em 1945. A raposa foi escolhida não apenas como um símbolo do clube, mas também como uma homenagem ao então presidente Mario Grosso, cujas habilidades em negociações esportivas impressionavam, refletindo as características de astúcia e inteligência associadas ao animal.

A escolha do mascote como raposa foi cuidadosamente pensada por Mangabeira, que destacou a agilidade e esperteza da figura como uma representação fiel das qualidades atribuídas a Mario Grosso. Esta escolha ressoou profundamente entre os torcedores do Cruzeiro e permaneceu como um símbolo duradouro, capturando a essência e os valores do clube até os dias atuais.

Quem são Raposão e Raposinho?

Quase seis décadas após a consagração da raposa como mascote oficial, o Cruzeiro inovou ao lançar o Raposão, um mascote-vivo do clube, acompanhado pelo Raposinho. Eles fizeram sua primeira aparição juntos em um jogo contra o Tupi pelo Campeonato Mineiro de 2003. Desde então, a dupla não apenas alegra os torcedores à beira do campo, mas também se tornou um verdadeiro amuleto.

A temporada de 2003 foi histórica para o clube celeste, que conquistou a Tríplice Coroa naquele ano. A presença vibrante de Raposão e Raposinho certamente contribuiu para criar uma atmosfera positiva que impulsionou o time em suas conquistas. A interação com os torcedores no Mineirão é um fator que alimenta a paixão e a fidelidade dos seguidores do clube.

O que aconteceu com Raposão em 2023?

Em comemoração aos 20 anos da presença de Raposão e Raposinho, em 2023, o Cruzeiro decidiu modernizar a aparência dos mascotes, buscando oferecer uma nova versão aos torcedores. No entanto, essa tentativa encontrou resistência dos fãs, que estavam apegados à representação clássica dos ícones do clube. Esse desacordo gerou debates calorosos, culminando em protestos direcionados a Ronaldo Nazário, proprietário do clube na época.

O forte vínculo emocional dos torcedores com os mascotes foi evidenciado pela resposta apaixonada, fazendo com que o Cruzeiro reconsiderasse suas decisões. Eventualmente, os mascotes originais foram mantidos, preservando a identidade que os tornou tão queridos ao longo dos anos.

Quem é a Raposona Salomé?

Além dos tradicionais Raposão e Raposinho, o Cruzeiro introduziu, em junho de 2020, a Raposona Salomé. Este novo mascote foi concebido em homenagem à fiel torcedora Dona Salomé, que deixou seu legado junto ao Cruzeiro mesmo após seu falecimento em dezembro de 2019. A Raposona Salomé traz elementos significativos que remetem à torcedora, como cabelos loiros, óculos azuis e uma raposinha de pelúcia, representando a boneca inseparável que Salomé costumava carregar.

Esta figura soma-se ao panteão de mascotes do clube, celebrando o amor e dedicação dos torcedores que são parte indissolúvel da história do Cruzeiro. A criação da Raposona Salomé reforça o compromisso do clube com seus aficionados, mostrando que cada torcedor tem um papel especial na continuidade e valorização da identidade celeste.

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