Ancelotti peita bastidores da CBF e elogia desafeto de Ednaldo

O Brasil todo parou para ouvir as primeiras palavras de Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção Brasileira já pensando na disputa da Copa do Mundo de 2026. O italiano, amplamente considerado como um dos maiores técnicos de todos os tempos, cedeu coletiva para sua primeira convocação e aproveitou para elogiar um desafeto de longa data de antigo presidente da CBF.

O ex-comandante do Real Madrid respondeu diversas perguntas sobre diferentes assuntos ao longo da coletiva, e um dos questionamentos chamou a atenção, no caso, sobre qual teria sido o melhor jogador brasileiro que já trabalho junto na carreira. Responsável por elevar o nível de diversos craques do futebol mundial, ele surpreendeu ao citar o ex-jogador do Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno.

Apesar de nada disso ter ficado explícito durante a coletiva, é inegável imaginar que possa ter acontecido uma espécie de “climão” quando o ex-jogador foi citado. Isso por que R9 tinha o planejamento de se candidatar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol até o ano passado, que no entanto, não foi para frente devido a falta de apoio e a força do até então mandatário, Ednaldo Rodrigues.

“Ronaldo (foi o melhor tecnicamente). Era a pessoa mais divertida do mundo. O mais profissional foi Cafu. Mais divertido, são muitos… Militão, Vini. O Vini é muito humilde. Com todos tenho muito boa relação. Muitos me ligaram para parabenizar, desejar sorte. Tenho uma boa conexão com eles”, disse.

Ronaldo Fenômeno explicou desistência por candidatura

“Percebi que dificilmente vai ter alguém declarando voto para mim nesse período pré-eleitoral, porque eles sabem que, quem está na cadeira, pode usar o benefício para forçá-lo a votar no presidente. Poucas federações vão conseguir sobreviver sem o benefício da CBF, é uma articulação complicada”, explicou Ronaldo Fenômeno ao comunicar sua desistência.

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