Absurdo do VAR salvou a pele do Atlético-MG

O Atlético-MG é o primeiro finalista do Campeonato Mineiro de 2023. A vaga foi conquistada após a polêmica vitória por 1 a 0 sobre o Athletic, no jogo de volta, no Independência. Um pênalti a favor do time de São João del Rei não foi marcado, mesmo após a revisão do VAR.

O lance envolveu o goleiro Everson, do Atlético-MG e o lateral-esquerdo Nathan, do Athletic. Tudo começou com o recuo de bola de Mariano para o goleiro. Nathan pressionou a saída de bola e Everson isolou. Acontece que durante o movimento, o goleiro acertou a mão no rosto do jogador Athleticano.

O Árbitro de Vídeo, Felipe Fernandes de Lima, revisou o lance e após um minuto de paralisação não foi marcado o pênalti. Para a rádio Itatiaia, o goleiro Everson lembrou que o acerto no rosto foi uma ação involuntária.

“Eu estava tranquilo, com a consciência tranquila. O que ele (árbitro) pudesse dar… eu sei da minha consciência, da minha idoneidade. Sei que só chutei a bola. No final, o movimento do meu braço ficou para trás e acabou sim pegando no rosto do adversário, mas já tinha chutado a bola, a bola já tinha saído, não foi por intenção”, explicou.

Assista ao lance

Central do Apito

A Central do Apito, por meio de Janette Mara Arcanjo, também concordou com a decisão dentro de campo. Para ela, não houve intenção no lance e, por isso, achou justa a não marcação do pênalti.

Everson continuou se explicando e, mais uma vez, disse que não teve a intenção de agredir o adversário.

“Mesmo você ficando frio, você fica com aquela tensão, O cara vai para o VAR e você não sabe o que o cara está vendo ali na situação. Mas eu a todo momento visei tirar a bola e no final houve um choque, mas isso não é pênalti não”, acrescentou.

Com toda essa polêmica, o Atlético-MG se classificou para a grande decisão do torneio. O Galo aguarda o resultado do jogo entre América-MG e Cruzeiro, na noite deste domingo, para conhecer o seu adversário.

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