Cruzeiro x Minas Arena: Quem é o responsável pelas confusões no Mineirão?

Nem tudo foi festa na partida entre Cruzeiro e Criciúma, em jogo válido pela 28ª rodada da Série B do Brasileirão. Apesar do recorde de público da equipe celeste no Mineirão nesta temporada, cenas lamentáveis foram registradas antes do confronto. De antemão, vale destacar que não se trata de briga entre os torcedores, mas de tentativas de invasão ao estádio. 

Em favor da verdade, esta não é a primeira vez que tumultos aconteceram na entrada do Gigante da Pampulha. Com o alto número de torcedores, as catracas do estádio travaram, e a Polícia Militar, para evitar uma confusão generalizada, orientou a liberação dos torcedores. 

De acordo com informações veiculadas pelo O Tempo Sports, haverá uma reunião nesta terça-feira (06) para criar estratégias para que as cenas não se repitam no jogo contra o Operário, a ser realizado na quinta (08), às 21h30, pela 29ª rodada da Série B do Brasileiro. 

O que disseram as partes

Cumpre ressaltar que o Cruzeiro é o organizador do evento, mas o clube afirmou que tem buscado melhorias para que as pessoas possam entrar no estádio de forma mais pacífica. O diretor de comunicação da Raposa, Vinicius Lordelo, em entrevista ao O Tempo Sports, afirmou que não se trata de um problema simplesmente operacional.

“Ocorre que nem todo o problema é um problema operacional, nem todo problema é um problema sistêmico. O que a gente viu domingo foi uma ação ordenada de muitas pessoas para que, em um momento específico e coordenado, conseguissem invadir o Mineirão”, disse.

O gestor apontou ainda que a iniciativa é organizada por um grupo coordenador de pessoas e que ainda tem coisas a serem feitas. “O que a gente viu não foi meramente um problema sistêmico ou operacional. Estamos lidando com gente que está invadindo um espaço”, pontuou.

A Minas Arena, empresa que administra o Gigante da Pampulha, fez coro à declaração de Lordelo e afirmou que houve invasão de torcedores, que vinham juntos desde a região do Shopping Del Rey. A assessoria de comunicação ainda alegou que eles agem de forma proposital.

“Após esse travamento, o batalhão de choque percebeu o tumulto que começou acontecer, em razão dessa impossibilidade de entrada dos torcedores, colocando em risco famílias que estavam por ali”, explicou. Nesse momento, as catracas foram liberadas.

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