Autor de nova música do Cruzeiro manda recado para a torcida da Raposa

O Cruzeiro entrou em campo no último domingo (04) para encarar o Criciúma, em partida da 28ª rodada da Série B do Brasileirão. Após um primeiro tempo apático e irreconhecível do time de Pezzolano, o clube estrelado cresceu na etapa final para conquistar o empate. 

Com gol marcado por Bruno Rodrigues nos acréscimos do segundo tempo, o Cruzeiro levou mais um ponto no campeonato e chegou aos 59. Um detalhe: a diferença para o vice-líder Bahia caiu para nove pontos, mas a distância para o quinto colocado, Londrina, aumentou. 

Desta forma, apesar de o resultado não ter sido o esperado, a rodada foi, de certo modo, boa para o Cruzeiro. Porém, fato é que a torcida estava pronta para celebrar a vitória; até música nova os torcedores haviam ensaiado para cantar, em tese, ao final do duelo. 

A arquibancada do Mineirão, mesmo com o empate, fez ecoar a música, emocionando uma boa leva de torcedores. A canção, composta por Wenderson Simões Silva, conhecido como Das Quebradas, traz um relato intimista, desde o sofrimento recente à ressurreição do clube estrelado.

O que disse o autor da música do Cruzeiro

A ‘música do acesso’, como ficou conhecida, emocionou boa parte da torcida celeste que acompanhava o jogo contra o Criciúma. Durante a transmissão do SporTV, uma cruzeirense aparece em lágrimas, sentida com a letra e a força da canção; verdadeiramente tocante. 

O artista Das Quebradas, através de suas redes sociais, agradeceu aos torcedores celestes. “A cada um de vocês, meu muito obrigado pelos parabéns. Mas essa música de hoje não é só minha, ela é nossa”, disse. A canção, inclusive, foi narrada por Dandan na hora do gol da Raposa

A história da música do Cruzeiro

Após dois anos sofríveis na Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro, enfim, voltará à elite do futebol nacional. O dia do acesso há de chegar. A música, além de abordar esta trajetória, presta uma homenagem a dois saudosos cruzeirenses: Salomé e Pablito. 

A icônica torcedora celeste, que sempre se fez presente no Mineirão, faleceu aos 86 anos. Ela foi vítima de uma parada cardíaca em 2019, ano do rebaixamento. Pablito, após ficar 18 dias hospitalizado, não resistiu a complicações da Covid e faleceu no ano passado.

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