Rafael comenta sobre chegada de novo reforço no Cruzeiro
O torcedor do Cruzeiro que assistiu à vitória celeste sobre o Náutico, por 4 a 0, na penúltima rodada da Série B do Brasileirão, se prestou atenção, deve ter notado uma postura diferente do time nas bolas paradas. Nos escanteios, por exemplo, foram diversas jogadas ensaiadas.
Isso se deve ao trabalho do uruguaio Manuel Ramas, contratado pelo Cruzeiro há cerca de um mês. Ele é especialista em bolas paradas e vem trabalhando o time junto com Paulo Pezzolano para este momento do jogo, que, não raro, decide uma partida equilibrada.
O arqueiro celeste, Rafael Cabral, em entrevista recente à Itatiaia, detalhou o treinamento com o novo profissional. O goleiro da Raposa destacou, é claro, que a equipe já treinava as bolas paradas, mas que, com a chegada de Manuel Ramas, a evolução foi perceptível.
“Nós já trabalhávamos bola parada, obviamente. O Manuel Ramas é alguém que, quando eu conversei com o Pezzolano, ele me disse que Ramas estava trabalhando, ajudando o Cruzeiro, porque eles se conhecem há muito tempo, sem ser um contratado do clube’, disse.
O trabalho de Ramas no Cruzeiro
Pezzolano, em entrevista recente, comentou sobre a contratação do compatriota e revelou que, de fato, os dois já estiveram juntos em outras oportunidades. O técnico da Raposa explicou a movimentação feita pelo clube.
“Ele vivia na Espanha, me ajudou muito quando trabalhei no Pachuca. O diretor esportivo, à época, Marco Garcéz, me falou um dia que trabalhava com bolas paradas, laterais com um cara especialista. E ficou na minha cabeça. O treinador necessita de especialistas”, disse.
De fato, a participação de Ramas nos treinamentos do Cruzeiro já surtiu efeito. De acordo com Pessoano, o clube estrelado detalhou que, em média, antes da chegada de Manuel, o clube, de 30 laterias, perdia a bola em 60% das vezes. Pouco depois, nos primeiros dois jogos, a Raposa perdeu duas ou três bolas nos mesmos 30 arremessos.
Rafael Cabral também destacou a contribuição de Manuel Ramas para o grupo. “Com ele aqui fica mais simples. A bola parada é algo que decide jogos. Não só na Série B, mas em todo o futebol. São ideias novas, jogadas novas. No penúltimo jogo contra o Náutico teve o gol do Brock. A gente tem sido muito efetivo nisso”, completou o arqueiro.