Torcida do Cruzeiro se irrita após descobrir conselheiro do Galo no julgamento de Pezzolano

A torcida do Cruzeiro passou por dias apreensivos até o julgamento de Pezzolano, realizado na última quarta-feira (24) no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O treinador celeste foi alvo de duas ações, porém, ao final da sessão, um suspiro aliviado. O comandante pegou, ao todo, três jogos sem suspensão, um deles já cumprido. 

A punição máxima, no entanto, poderia ser de 12 partidas para Paulo Pezzolano, que, neste caso, teria que se afastar do Cruzeiro até o final da Série B do Brasileirão. Isso porque o treinador cumprirá suspensão automática na próxima partida do clube contra o Náutico.

O Cruzeiro volta a campo, nesta sexta-feira (26), para encarar o Náutico, às 21h30, no estádio Independência, situado no bairro do Horto, em Belo Horizonte. Pezzolano, como dito, não comandará a equipe à beira de campo, tendo em vista a expulsão contra o Grêmio.

Fato é que na sessão da Terceira Turma do STJD, em que o treinador estrelado pegou mais três jogos de gancho, uma situação chamou atenção da torcida do Cruzeiro. Trata-se da presença de Luís Felipe Procópio, presidente da comissão e conselheiro do Atlético-MG

O que disse o conselheiro do Galo sobre Pezzolano?

No início do seu discurso, Procópio afirmou que era de Belo Horizonte e que conhecia o comportamento de Paulo Pezzolano. Além disso, o magistrado apontou que o técnico do Cruzeiro sabia falar bem o português, mas optou pelo espanhol durante a sessão. 

Luís Felipe Procópio considerou ainda que o detalhamento da Procuradoria do STJD foi “preguiçoso”, mas decidiu condenar Cruzeiro e Fluminense em R$10 mil cada um pela briga entre os torcedores. Além disso, foi favorável a punir Pezzolano por um jogo de suspensão, no caso envolvendo o Tricolor das Laranjeiras. 

Em junho do ano passado, Procópio, presidente da Terceira Turma do STJD, teve em suas mãos um julgamento envolvendo o técnico Cuca, do Galo. À época, o treinador foi analisado por conta de uma expulsão em partida contra o Ceará. O jurista poderia solicitar o próprio impedimento de presidir a pauta, de acordo com entendimento do tribunal. 

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