Parente de ídolo do Flamengo ignora time carioca e prefere tentar a sorte no Cruzeiro

De olho no futuro, o Cruzeiro segue fazendo movimentações no mercado da bola em busca de novas promessas do futebol. Dessa vez, o clube estrelado negocia a contratação de Geovani Júnior, afilhado de ninguém mais ninguém menos que Adriano Imperador. 

O jovem futebolista, aliás, tem uma rede familiar imersa no mundo da bola. Ele é sobrinho de Paulinho, ex-Fluminense. A diretoria celeste está em tratativas com o pai e empresário do menino de apenas 16 anos. Ele passará por um período de avaliações na Toca da Raposa

De acordo com o clube, este momento de avaliação é comum. A equipe ressaltou ainda que diversos jogadores estão passando pelo mesmo processo, inclusive, Geovani Júnior, que atua como volante. Contudo, ele mora na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro. 

Mesmo ainda sendo incerto, fato é que o ex-atacante do Brasil publicou uma mensagem em suas redes sociais, desejando sorte ao garoto neste novo momento da carreira. “Deus te abençoe. Muita sorte na tua caminhada. Tamo junto”, escreveu o Imperador.

O trauma de Geovani antes de chegar ao Cruzeiro

O jovem volante iniciou o seu desenvolvimento profissional na base do América-RJ. Geovani acumulou passagens por Vasco e Portuguesa. Destaque nos clubes por onde passou, o jovem futebolista despertou a atenção do Cruzeiro. 

Porém, pouco antes de desembarcar em Belo Horizonte, Geovani passou por um grande e triste trauma em sua vida. A caminho da capital mineira, o garoto foi vítima de uma tentativa de assalto, que terminou na morte do então empresário Thiago Soares Duarte, de 34 anos.

O jogador estava ao lado de seu pai, Geovani de Paulo, no carro do empresário, com destino ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O veículo foi interceptado por cinco criminosos. Os bandidos anunciaram o assalto. Thiago não se rendeu e tentou fugir, quando foi baleado. Ele morreu a caminho do hospital. 

Luiz Bastos, neto de Garrincha e amigo da família de Geovani, em entrevista recente ao Superesportes comentou sobre o momento infeliz. “Ele ficou em choque, mas continua no período de trauma. Esse período para uma criança de 16 anos não passa rápido. Você ver uma pessoa que está te ajudando baleada do seu lado vir a óbito, pedindo ajuda”, iniciou.

Bastou contou ainda que o Cruzeiro se comprometeu em ajudar o garoto. “Estamos todos aqui em BH para que nesses primeiros dias ele possa se sentir mais confortável. É um processo muito complicado. Conversamos com o pessoal do Cruzeiro, eles entenderam que ele precisa de um tempo e ficaram de dar até um suporte psicológico para ele”, finalizou. 

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