Cruzeiro é notificado e Ronaldo prepara carteira por dívida de R$31 milhões
O Cruzeiro iniciou 2019 com notáveis ambições. Após ter conquistado a Copa do Brasil no ano anterior, o clube anunciou contratações de peso para a temporada em que iria disputar a Libertadores. Um destes nomes que chegaram à Toca foi o do meia Rodriguinho.
Contudo, naquele ano, o jogador disputou apenas 20 jogos pelo Cruzeiro, tendo marcado oito gols – quatro no Campeonato Mineiro, três na Libertadores e um no Brasileirão. O atleta destacou a Raposa no segundo semestre, por conta de problemas de hérnia na região lombar.
No início de 2020, Rodriguinho deixou o Cruzeiro para acertar com o Bahia, onde também não teve uma boa passagem. Hoje ele está no Cuiabá. Fato é que a transação do atleta ainda gera dor de cabeça para o clube estrelado, que enxerga no futuro breve uma dívida milionária.
O caso de Rodriguinho e as consequências para o Cruzeiro
O Cruzeiro aguarda, ainda para este ano, a chegada de uma ordem de pagamento da Fifa, reclamada pelo Pyramids, do Egito, sobre a negociação de Rodriguinho. O débito total é de 6 milhões de dólares, o que em cotação atual representa R$31 milhões.
Ao valor, já exorbitante, será acrescido o pagamento de multa. Caso o Cruzeiro não chegue a um acordo para a quitação da dívida, será penalizado com o transfer ban, que o impediria de registrar novos atletas até que o valor seja pago.
Há um ano, na primeira instância, o Cruzeiro foi condenado a pagar 3 milhões de dólares ao clube egípcio pelo não pagamento de parcelas da compra do jogador. O Cruzeiro, à época, foi condenado a pagar 300 mil dólares em multa pelo atraso.
O valor total da aquisição de Rodriguinho foi de 7 milhões de dólares, ou R$40 milhões aproximadamente, na cotação atual. Do montante, o Cruzeiro pagou apenas 1 milhão de dólares. Portanto, o clube estrelado ainda deve 6 milhões de dólares ao Pyramids.
Vale lembrar que na Era Ronaldo, o Cruzeiro já teve que quitar débitos na Fifa para evitar o transfer ban. O clube estrelado resolveu pagamentos referentes às compras de Arrascaeta, Rafael Sobis e Riascos.