Principal rival do Cruzeiro na Série B, Vasco entra em crise após resultado negativo
O Cruzeiro segue líder do Brasileirão da Série B com uma vantagem confortável para o Vasco, principal adversário, no momento, do clube mineiro. A equipe carioca voltou a campo, na última terça-feira (19), para encarar o Ituano, em uma rodada perfeita para a Raposa.
Dos quatro times que estão no grupo de acesso à elite do futebol brasileiro, apenas o Cruzeiro ainda não atuou pela décima nona rodada do torneio. Vasco, Bahia e Grêmio empataram contra seus respectivos adversários, e perderam a chance de encurtar a distância à Raposa.
Para sacramentar a sorte, o Cruzeiro entra em campo nesta quarta-feira, 20 de julho, para encarar o CSA, no estádio Rei Pelé, em Alagoas. Se vencer, a Raposa abrirá nove pontos de frente para o Vasco, segundo na tabela, e 16 para o quinto colocado, Tombense.
Vasco em crise, cargo em jogo
Com apenas uma vitória nos últimos cinco jogos, o Vasco estacionou na segunda posição da tabela e, hoje, tem uma vantagem mínima para o Bahia, terceiro colocado, e apenas dois pontos de frente para o Grêmio, primeiro clube dentro da zona de acesso.
A sequência negativa, ou, pelo menos, não positiva dos resultados do Vasco, gerou enorme desconfiança na torcida. Na partida da última terça-feira, por exemplo, apesar da festa para receber a contratação de Alex Teixeira, o clima logo tomou ares de revolta.
Ainda no primeiro tempo, depois do gol marcado pela equipe do Ituano, os vascaínos, que, diga-se, marcaram presença em peso no estádio, elegeram dois alvos para receberem todo tipo de cobrança: o técnico Maurício Sousa e o lateral-esquerdo Edimar.
No segundo tempo, os protestos continuaram. A torcida bradou a demissão do treinador e pediu a entrada de Riquelme. Mesmo que Maurício tenha atendido o pedido, ele seguiu sendo xingado pelos torcedores em São Januário. O jogo terminou 1 a 1 e aumentou a pressão do comandante vascaíno.
“O que posso falar é que continuem apoiando, enchendo São Januário, dando crédito. É um grupo trabalhador, unido, que sabe da responsabilidade. Quanto aos gritos, que os gritos venham para mim. Não me incomodam, prefiro até que venham para mim e liberem os jogadores”, disse o treinador.