SAF brasileira precisou se desfazer de tudo por conta das dívidas
Os clubes brasileiros estão adotando o modelo de gestão da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) inspirados no Cruzeiro e vão precisar vender muitos ativos para pagar as dívidas. Depois de Cruzeiro, Botafogo, Vasco, Bragantino, Atlético-MG, Coritiba e América, o América de Natal é o próximo a adotar o modelo e vem chamando atenção por atitudes estranhas.
Em nota oficial, os gestores da SAF do América-RN explicaram que todos os acordos de desligamento dos jogadores e comissão técnica serão assumidos e honrados pela SAF, assim que for finalizado o processo de transição para a empresa Hipe, que vai assumir a gestão do clube.
Com isso, a Hipe se comprometeu a investir R$ 174 milhões no clube, que atualmente está na Série D em situação complicada. Em acordo, a empresa afirmou que só vai começar a investir no time de futebol depois que os débitos forem quitados.
No Cruzeiro desde o final de 2021, a SAF está dividida entre três acionistas: Ronaldo, com 70%, Pedro Lourenço, com 20%, e a Associação, que tem 10% das ações. Com o objetivo de organizar o clube financeiramente, a Raposa vem trabalhando nos bastidores para pagar os credores. Com Recuperação Judicial aprovada na Justiça, o Cabuloso vai pagar mais de R$ 600 milhões aos credores ao longo de 18 anos.
Depois de terminar o Brasileirão na 14° colocação com 47 pontos, o Cruzeiro conquistou vaga para a Copa Sul-Americana. De volta às competições internacionais, a Raposa vai poder contar em 2024 com o valor integral dos direitos de transmissão.
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