Argentinos ajudam o Cruzeiro elencando pontos fortes e fracos de Fernando Gago

Fernando Gago tem em mãos uma proposta para ser treinador do Cruzeiro na temporada do ano que vem. Informações de bastidores dão conta de que o staff do técnico gostou do que leu, mas deve-se ressaltar que ainda não há nada definido. 

Aos 37 anos de idade, Fernando Gago é considerado uma promessa de sua geração. No entanto, como treinador, teve passagem apenas por dois clubes: o Aldosivi, em 2021, e o Racing, da Argentina, de 2021 a 2 de outubro deste ano. 

Como jogam os times de Fernando Gago?

Grosso modo, pode-se dizer que o treinador é adepto ao estilo de jogo parecido ao que foi implementado por Pezzolano no Cruzeiro em 2022. Isto é, marcação alta com intensidade e verticalização nas jogadas ofensivas. Preferencialmente, atua no 4-3-3.

O apresentador argentino Hernán Coccimiglio, dos programas Esto es Racing e Desde el Cilindro, detalhou o estilo de jogo de Fernando Gago. Em recente contato com a Itatiaia, o profissional comentou sobre os pontos fortes e fracos do treinador. 

Fernando Gago precisará de reforços no Cruzeiro

De acordo com Coccimiglio, além de atuar majoritariamente no 4-3-3, Fernando Gago não costuma utilizar um clássico camisa 10. Na verdade, a trinca de meia é formada por um primeiro volante marcador e dois meias abertos com mais liberdade.

“Geralmente é um volante de maior marcação ao centro e dois meias, um pela direita e outro pela esquerda. Nesse modelo, ele não utiliza um armador mais clássico, com mais liberdade”, disse. 

Nota-se, desta forma, que o Cruzeiro precisará contratar um camisa 5, já que a única opção de origem para a posição era Matheus Jussa, que não terá seu contrato renovado. Além disso, será necessário um novo meio-campista com poder de criação, já que Vital não encantou. 

Como ponto positivo dos times de Fernando Gago, Hernán Coccimiglio destacou o poder ofensivo. “Era um time que se jogava ao ataque e fazia muitos gols no primeiro ano completo de trabalho. Em geral, era uma equipe criativa, que gerava muitas situações de gol. Meias e atacantes sempre marcavam”, contou.

Por outro lado, a grande deficiência era a fragilidade defensiva. Além de sofrer em jogadas de contra-ataque, o Racing de Fernando Gago também pecava em bolas aéreas. 

“O Racing, do Gago, nunca marcou bem. Criava e atacava bem, mas era desorganizado atrás. Levava muitos gols de contragolpe e de bolas paradas, como escanteio e tiros livres. Este ano, principalmente, parecia um time partido em dois. Atacava bem e defendia mal. Isso gerou muitas críticas da torcida”, concluiu.

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