Robinho não poupa o Cruzeiro sobre a recuperação judicial do clube
O Cruzeiro está vivendo momento de reestruturação das contas do clube desde a chegada da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), no final de 2021, que teve recuperação judicial aprovada recentemente na justiça, mas vem recebendo críticas de antigos jogadores do clube.
Atualmente no Paysandu, o meia Robinho conquistou acesso pelo clube paraense para a Série B e não poupou em declaração sobre o Cruzeiro. Aos 35 anos, o jogador tem uma ação trabalhista correndo na justiça contra o clube, onde cobra valores atrasados que chegam a R$ 9 milhões.
O clube já havia feito um acordo para pagamento da dívida em 20 parcelas em abril de 2021, mas não cumpriu e agora foi novamente acionado na justiça. Robinho disse que a SAF não está sendo benéfica para os jogadores.
“Está tentando fazer uma recuperação judicial, eu não entendo muito como que é. Estão falando que vão pagar apenas três (milhões) dividido em 18 anos. Parece que não é muito legal para o jogador, era bom quando estava jogando. Meus advogados estão em cima disso, mas os jogadores não estão sendo beneficiados. Não está sendo fácil de entender essas coisas da SAF e essa recuperação judicial que eles estão tentando”, disse o jogador.
Inscrito na recuperação judicial, Robinho tem R$ 1.859.404,53 para receber, mas está cobrando a outra parte do valor devido. O jogador atuou no clube por cinco temporada, entre os anos de 2016 e 2020. “O Cruzeiro para mim foi o ápice da minha carreira, considero o melhor clube que eu joguei até hoje. Passei pelo Grêmio, que é uma potência muito grande, Palmeiras é gigante, Santos é top, Curitiba é sensacional, mas Cruzeiro, você entra no CT e se sente um jogador especial, as pessoas se sentem especiais lá, sabe que é um time grande mesmo. Foi o lugar que eu tive mais alegria, tive decepções também, que foi ano de 2019, que nós caímos”, comentou.
“Foi uma coisa inexplicável, que eu não sei falar até hoje o que aconteceu. Teve salários atrasados, mas não foi só isso que fez não ganhar jogos, pois quando entramos (em campo), acabamos esquecendo. Não conseguíamos render, o time não andava, e tínhamos grandes jogadores, era um time para ser campeão brasileiro. Mas sem dúvida é o time que eu tenho mais carinho na minha carreira”, completou.
Comentários estão fechados.