Compare investimentos e dívidas das SAFs de Cruzeiro e Atlético-MG

Cruzeiro e Atlético-MG aderiram ao modelo da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Bem verdade que a Raposa foi pioneira nesse quesito, ao vender 90% das ações do clube para o empresário Ronaldo Nazário, em dezembro de 2021. 

O Atlético-MG, por sua vez, aprovou a venda de 75% das ações da SAF na quinta-feira, 20 de julho, para a ‘Galo Holding’ por R$913 milhões. 

As nuances da SAFs de Cruzeiro e Atlético-MG

Na negociação, ficou estabelecido que o Atlético receberá, de imediato, R$600 milhões no caixa. Isso ocorre porque R$313 milhões serão abatidos em dívidas com os 4 R’s – Rafael Menin, Renato Salvador, Ricardo Guimarães e Rubens Menin. 

Não custa lembrar que os empresários já faziam parte da alta cúpula do Atlético, mas agora se tornaram os ‘donos’ do clube. Essa pode ser vista como uma das principais diferenças entre as SAFs de Cruzeiro e Atlético. 

Afinal de contas, no caso do Cruzeiro, o grupo responsável por afundar o clube em dívidas não tem mais poder nas decisões atuais. No Atlético, a situação é inversa, já que os 4 R’s seguem mandando e desmandando na instituição. 

Em termos de investimento, o Cruzeiro vendeu 90% das ações a Ronaldo por R$400 milhões. O acordo prevê que o aporte total deve ser feito até 2027. Ou seja, trata-se de um projeto de médio e longo prazo que, em favor do fato, vem dando certo. 

Basta lembrar que o Cruzeiro conquistou o acesso à Série A do Brasileirão e agora aspira novas metas. O clube anunciou, por exemplo, a contratação do meia Matheus Pereira, o maior reforço da Raposa desde a chegada de Ronaldo Fenômeno.

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