Técnico misterioso do Cruzeiro transforma time com baixo orçamento em sensação do Brasileirão

Muito se fala que o Cruzeiro tem uma equipe competitiva. E na prática isso se comprova. Tanto na Série B em 2022 quanto na elite neste ano, o elenco foi montado sob uma lógica que, até o momento, está dando certo: baixo investimento se comparado com muitos outros clubes, mas peças fundamentais que incomodam o adversário.

Sabe-se que o Cruzeiro não vai brigar pelo título do Brasileirão em 2023, mas ao que tudo indica o objetivo de permanecer na elite está sendo bem conduzido. Muito disso passa pelo técnico Pepa, que imprimiu uma diferença em relação ao uruguaio Pezzolano, mas conseguiu manter a essência da competitividade.

Enquanto Pezzolano se mostrava mais efusivo à beira de campo, Pepa é mais contido. Mas isso não significa que ele não cobra, não briga ou não é intenso. Muito pelo contrário. A tática adotada pelo português mostra que é possível atingir os objetivos do clube em outros moldes, desde que o espírito da garra se mantenha no elenco.

Comparação entre técnicos do Cruzeiro

Em entrevista nesta noite de quinta-feira à Itatiaia, o volante Filipe Machado falou dessa diferença entre Pezzolano e Pepa. Ele também explicou o porquê da equipe continuar com muita intensidade mesmo com técnicos diferentes.

“O Pepa é um cara mais tranquilo. O Pezzolano é um cara mais sanguíneo. Mas acho que a semelhança entre a equipe do ano passado e a equipe deste ano é a pegada. A gente sempre briga, está sempre competindo. É o que o Pepa sempre fala, que a gente não pode deixar de competir. (…) O forte da nossa equipe é o coletivo”, afirmou Filipe Machado.

“A principal arma do nosso time é a dedicação e entrega de todo mundo. É todo mundo correndo, se dedicando. Se a gente estiver bem no coletivo, o individual vai aparecer. Nesse jogo contra o Vasco pude fazer um gol de falta e é o que Pepa pede, pra gente treinar, sempre que pode”, completou.

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