Willian Bigode está mais encrencado do que nunca na Justiça

A polêmica do golpe milionário envolvendo o trio de ex-companheiros do Palmeiras e uma empresa de criptomoedas ganhou mais um capítulo com novos desenvolvimentos. 

Mayke e Gustavo Scarpa entraram com pedidos na Justiça de São Paulo buscando a penhora de 30% do salário de Willian Bigode, atualmente no Athletico, em meio a acusações de prejuízos superiores a R$ 10 milhões.

Willian Bigode: jogadores do Palmeiras buscam penhora de salário em disputa judicial

Scarpa busca ressarcimento de parte dos R$ 6,3 milhões que perdeu em um investimento em criptomoedas realizado através da ‘Xland Holding’, operadora indicada pelo próprio Willian Bigode e seus sócios na WLJC Consultoria e Gestão Empresarial. 

Por sua vez, Mayke cobra a devolução total do dinheiro investido, no valor de R$ 4.583.789,31, além da rentabilidade do período lesado, totalizando R$ 7.348.232,61.

Além da penhora de salário, Mayke e Scarpa também solicitaram o bloqueio e arresto de bens de Bigode e suas sócias na empresa WLJC: Loisy Coelho de Siqueira, esposa do atacante do Athletico, e Camila de Biasi Fava, responsável por indicar a operadora ‘Xland’ para investimentos em criptomoedas.

No entanto, a defesa de Willian Bigode contesta as acusações, argumentando que o contrato foi feito com a operadora Xland, e não diretamente com a empresa WLJC.

O juiz da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, Daniel Fadela de Castro, acatou o pedido da defesa de Scarpa, mantendo a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, Willian Bigode, sua esposa e sócia, Loisy Coelho, e Camila Moreira de Biasi Fava, como réus no processo.

Essa disputa judicial intensifica o caso do golpe milionário, destacando as repercussões financeiras e as responsabilidades envolvidas. A resolução do processo e a definição sobre o ressarcimento dos prejuízos continuam pendentes, enquanto os ex-jogadores do Palmeiras continuam lutando por justiça diante do suposto golpe com criptomoedas.

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