Bruno Rodrigues abre o jogo e revela dois rivais do Cruzeiro interessados nele

No cenário do futebol brasileiro, um jogador tem se destacado recentemente com suas habilidades e contribuições para sua equipe. Bruno Rodrigues, atacante do Cruzeiro, tem conquistado a atenção dos torcedores e dos olheiros do mercado de transferências. 

Sob o comando do técnico Pepa, Bruno tem se destacado como um dos principais jogadores do time, despertando interesse de outros clubes. 

Recentemente, o jogador revelou ter recebido sondagens de Vasco e Grêmio, evidenciando sua crescente reputação no esporte. Além disso, Bruno também compartilhou detalhes sobre um atrito passado com o técnico Hernán Crespo durante sua passagem pelo São Paulo

Destaque no Cruzeiro, Bruno Rodrigues desperta interesse de clubes e enfrenta dilema contratual

Com apenas 26 anos, Bruno Rodrigues é um jogador cujos direitos pertencem ao Tombense, mas que atualmente se encontra emprestado ao Cruzeiro até o final do ano. 

No entanto, o clube liderado por Ronaldo Fenômeno possui preferência na compra do atacante e está ciente de que receberá provavelmente investidas de equipes estrangeiras durante a janela de transferências de inverno. 

Bruno revela que já recebeu abordagens de times da Série A, porém, devido a sua participação em mais de sete jogos pelo Cruzeiro, ele não poderá defender outra equipe da primeira divisão neste momento.

“Proposta, ainda não. Sondagem, sim. Deixo isso com meu empresário. Eles sabem o meu desejo. Estou muito feliz. Vou falar de dois do Brasil, que não interessam agora, porque eu não pude ir, não deu certo. Foram o Vasco e o Grêmio”, revelou o atacante em entrevista à rádio Itatiaia.

Bruno Rodrigues foi contratado pelo Cruzeiro no meio do ano passado e rapidamente se tornou um destaque no segundo turno da Série B. Com seu contrato estendido para este ano, o jogador foi mantido no elenco e continuou a desempenhar um papel protagonista.

Na atual temporada da Série A, Bruno participou de todos os minutos em campo, acumulando oito gols e cinco assistências em 26 partidas disputadas, mostrando seu potencial e contribuindo para os resultados do time.

Essa fase positiva é um contraste marcante em relação à sua passagem pelo São Paulo. Após se destacar na Ponte Preta, Bruno foi emprestado ao Tricolor paulista em 2021, tendo assim a sua primeira oportunidade em um clube da Série A.

No entanto, sua passagem pelo São Paulo não foi tão bem-sucedida, e ele acabou deixando o clube após apenas sete jogos. Essa situação foi resultado de uma escolha feita pelo então treinador da equipe, Hernán Crespo, que optou por não dar continuidade à sua participação no time.

“O que aconteceu foi que o treinador da época, o Crespo, mesmo classificado no Paulistão, não me deu oportunidade de mostrar meu trabalho. Sempre cobrava isso da diretoria, e eles também não entendiam o que estava acontecendo.”

“Perguntei ao treinador por que não estava jogando, e ele falou que não cabia na ideia dele, que ele jogava com dois centroavantes, não com ponta. Eu fui contratado para ser ponta. Eu ficava muito triste, porque eu só queria vencer na vida, mostrar meu futebol, que é a única coisa que sei fazer”.

Durante sua passagem pelo São Paulo, Bruno Rodrigues recorda-se de dois casos específicos que marcaram sua experiência no clube. 

O primeiro ocorreu quando a equipe enfrentou o Mirassol em uma partida, após uma longa viagem de ônibus. No entanto, Bruno teve uma participação curta, atuando por pouco mais de dez minutos. 

Esse episódio ilustra as adversidades enfrentadas pelos jogadores no futebol, como a imprevisibilidade e a necessidade de adaptação a diferentes situações.

Outro momento que ficou gravado na memória de Bruno foi sua participação na Libertadores, onde enfrentou um longo trajeto. No entanto, após essa jornada, o jogador acabou sendo cortado dos jogos da final do Campeonato Paulista, vencido pelo São Paulo sobre o Palmeiras.

“Eu ficava muito triste, porque eu só queria vencer na vida, mostrar meu futebol, que é a única coisa que sei fazer. Ele me levava para viagens longas. Me levava para Mirassol para jogar o Paulistão, oito horas de viagem no ônibus para não jogar. 

“Eu ia pensando que não ia jogar, e isso me magoava muito. Me levou em uma viagem da Libertadores, em um lugar longe, que não lembro mais agora, mas no dia seguinte ele me cortou na final do Paulistão”.

“Nada contra ele, foi um grande treinador. Sempre falo para quem me pergunta. Ele é um grande treinador, tem boa ideia de jogo, mas, infelizmente, não me colocou para jogar.”

Diante da situação vivida no São Paulo, Bruno Rodrigues não se limitou apenas a conversar diretamente com o treinador Hernán Crespo. 

Ele buscou soluções adicionais ao procurar Hernane, um dos jogadores mais experientes e com uma longa história no clube, com o intuito de resolver o impasse. Além disso, o atacante também acionou a diretoria do clube, em busca de uma resolução para a situação delicada que enfrentava com Crespo. 

“Tive uma conversa muito boa com o Profeta, o Hernanes. Cheguei para ele e perguntei o que eu tinha que fazer diferente, e ele me mandou ser eu. Eu buscava opinião dos mais experientes do clube. O próprio Muricy falou comigo, mandou eu falar com ele, mas infelizmente não deu certo. Não tenho mágoa nenhuma, principalmente da diretoria, que me recebeu super bem”.

Comentários estão fechados.