A camisa 10 do Cruzeiro não está trazendo sorte para o clube
A camisa 10 do Cruzeiro sempre foi reverenciada e carregou consigo uma enorme responsabilidade ao longo da história do clube. Grandes nomes do futebol brasileiro e internacional já ostentaram esse número icônico, como Dirceu Lopes, Palhinha, Alex e Arrascaeta.
No entanto, nos últimos anos, tem sido evidente que os jogadores que assumiram essa posição não conseguiram desempenhar o papel esperado em campo.
A camisa 10 do Cruzeiro: uma história de altos e baixos
Camisa 10: Nikão (2023)
Desde sua chegada ao Cruzeiro, Nikão despertou grandes expectativas entre os torcedores. Sua declaração de amor ao clube, ao afirmar que era seu clube de infância, gerou ainda mais entusiasmo.
No entanto, o jogador não conseguiu corresponder às expectativas dentro de campo.
Até o momento, ele disputou apenas 14 partidas na temporada, marcando dois gols. Sua última partida como titular foi no final de abril, e desde então ele não entrou em campo.
Com apenas cinco jogos disputados no Campeonato Brasileiro, Nikão ainda tem a possibilidade de atuar por outro clube na competição caso deixe o Cruzeiro.
Camisa 10: Giovanni Piccolomo (2022)
A temporada de 2022 foi marcada por uma série de mudanças e dificuldades para o Cruzeiro. Giovanni, que começou o ano utilizando a camisa 10 da Raposa, teve um início promissor, contribuindo com dois gols e uma assistência.
No entanto, o meia não encontrou espaço com o técnico Paulo Pezzolano e acabou sendo emprestado para o Sport. O restante da temporada do Cruzeiro, que foi coroada com o acesso à Série A do Brasileirão, não teve um jogador específico vestindo a camisa 10.
Camisa 10: Rafael Sóbis (2021)
Após desempenhar um papel fundamental na permanência do Cruzeiro na Série B em 2020, ano em que o clube enfrentou o risco de rebaixamento para a Série C, o atacante Rafael Sóbis assumiu a camisa 10 em 2021.
Como uma figura importante dentro do clube, Sóbis esteve presente em 42 jogos naquela temporada, porém, marcou apenas três gols e deu quatro assistências, números considerados baixos em relação à sua história no futebol.
Mesmo ostentando a camisa 10, Rafael Sóbis viu seu tempo de jogo diminuir ao longo da temporada e frequentemente ficou no banco de reservas.
Nas últimas 15 partidas do ano, o atacante entrou em campo em apenas nove ocasiões, sendo titular em apenas uma delas.
Camisa 10: Régis (2020)
A chegada de Régis ao Cruzeiro tinha como objetivo auxiliar o clube em sua campanha na Série B em 2020. Apesar de possuir experiência em grandes clubes ao longo de sua carreira, o desempenho do jogador ficou muito aquém do esperado ao vestir a camisa 10 da Raposa.
Durante aquela temporada, Régis esteve presente em 29 jogos, registrando apenas três gols e quatro assistências. Assim como Rafael Sóbis, o meia acabou se tornando um reserva na equipe e deixou o clube antes mesmo do término da Série B.
Camisa 10: Thiago Neves (2019)
Thiago Neves, com Rafael Sóbis, é um dos nomes mais consagrados na lista de jogadores que vestiram a camisa do Cruzeiro. No entanto, quando decidiu assumir a camisa 10 na temporada de 2019, após a venda de Arrascaeta, tudo mudou.
Infelizmente, tanto Thiago Neves quanto o próprio Cruzeiro entraram em uma fase de decadência naquele ano, culminando no inédito rebaixamento do clube.
O pênalti perdido por Thiago Neves contra o CSA, logo após o vazamento do infame áudio “Fala, Zezé!”, fez com que o jogador, que antes era visto como favorito, se tornasse um grande desafeto da torcida celeste.Em 2019, Thiago Neves disputou 41 jogos, marcando nove gols e dando sete assistências.
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