Revolta da torcida organizada do Cruzeiro chega no Corinthians; entenda

Está na moda os torcedores de organizadas cobrarem técnicos, dirigentes e jogadores em contato direto. No Cruzeiro, recentemente, a Máfia Azul espalhou várias faixas por Belo Horizonte em protesto pela fase ruim do time. Coudet, técnico do Galo, foi abordado e vídeo viralizou na internet. Desta vez, a cobrança chegou no Corinthians.

Após a eliminação da Libertadores com a derrota para o Independiente del Valle por 3 x 0, o goleiro Cássio, do Corinthians, foi até o local onde estava a torcida organizada para conversar. Ele foi cobrado e ainda ouviu a seguinte frase: “Papelão, irmão!”.

“Fui até lá, não teve falta de respeito nenhuma. Só perguntaram algumas coisas, não vou entrar no assunto que conversamos lá, mas não teve falta de respeito da parte do torcedor. É insatisfação pelo resultado, que não pode acontecer. A gente perdeu de 3 a 0. Temos que assumir a culpa. Normal que o torcedor esteja irritado e pensar na frente. Temos próximas competições. Aprender com os erros e ir em busca das vitória”, disse Cássio.

Protestos no Cruzeiro

A Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro, começou uma série de protestos em Belo Horizonte. Primeiro, a instalação de várias faixas com dizeres reclamando sobre a SAF e alguns jogadores. No entanto, não ficou só por isso. Nas redes sociais, foi publicada uma nota informando que “essas faixas foram apenas um início de cobranças por resultados e compromissos com o Maior clube do estado”. 

Em nota, a Máfia Azul disse que não vai mais aplaudir o elenco em caso de empates ou derrotas. Vale destacar que na nona rodada do Brasileirão contra o Atlético-MG, após o apito final houve um misto de aplausos e vaias para alguns jogadores que estavam em campo.

“Não estamos satisfeitos só em voltar à elite do futebol brasileiro, só com resultados medianos. Sabemos bem e reconhecemos que temos um elenco tecnicamente inferior a muitos no campeonato. Mas isso daqui é CRUZEIRO, a gente nunca foi satisfeito por completo nem nos nossos melhores anos, 2003/2013/2014/ 2017/2018. E não vai ser agora que vamos ser!”, escreveu a organizada nas redes sociais. 

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