Atlético-MG perde o controle das dívidas e está a um passo de afundar em crise

A situação financeira do Atlético-MG vai de mal a pior e não aparenta uma salvação. Para se ter uma ideia, a dívida bancária do clube com os mecenas Menin subiu para R$843,5 milhões, um aumento de 45% em apenas um ano. O débito líquido, sem considerar os custos da Arena MRV, superaram a casa de R$1,571 bilhão. 

Grosso modo, o aumento da dívida do Atlético-MG se explica por uma questão: o clube continuou a gastar mais do que arrecada, além de financiar o futebol com empréstimos no ano passado, temporada em que o time nada conquistou em campo.

Vale destacar que a dívida geral do Galo é majoritariamente com bancos e de curto prazo, isto é, com pagamento previsto em um ano. Ao certo, o orçamento do clube se tornou uma pedra no caminho para a chegada da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Atlético-MG comete erro do Cruzeiro e pode se afundar

A diretoria alvinegra decidiu gastar com o futebol um valor superior ao que é arrecadado. Com isso, a conta não fecha e o Galo precisa recorrer aos bancos para novos empréstimos. A tendência é de que a situação fique ainda mais alarmante em 2023. 

Isso porque, em 2021, o Atlético-MG teve um custo elevado, porém conquistou os títulos da Série A do Brasileirão e da Copa do Brasil, o que aliviou as contas. Na temporada passada, o Galo manteve os custos, mas não conseguiu as mesmas receitas.

A situação se repete nesta temporada, em que o Atlético disputa a Copa do Brasil e a Copa Libertadores. No torneio continental, o clube está na lanterna do Grupo G e precisa vencer todos os quatro jogos restantes para avançar de fase. 

O Atlético entra em campo na noite desta quarta-feira, às 21h30, para encarar, diante de sua torcida, o Alianza Lima, do Peru. A partida, válida pela terceira rodada da fase de grupos, será disputada no Independência. 

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