Lembra? Mineirão não foi o primeiro estádio a ter problemas com shows
“Tudo leva a crer que o Mineirão vai ser, realmente, uma bela casa de show”. Foi assim que Ronaldo Fenômeno, dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, confirmou, no início desta temporada, o rompimento da relação com a Minas Arena, empresa responsável por administrar o Gigante da Pampulha.
Insatisfeito com as condições contratuais da administradora, Ronaldo não titubeou ao tirar o Cruzeiro do estádio. Com isso, a equipe mineira, pelo menos por enquanto, utilizará a Arena Independência, do América, para mandar suas partidas na temporada.
Apesar de correr o risco de ficar sem jogos no segundo semestre do ano, haja vista que o Atlético deve migrar para a Arena MRV, a empresa administradora do Mineirão não parece estar empenhada em resolver a situação do Gigante da Pampulha.
Mineirão sobreviverá com shows?
Sabe-se que a maior parte do orçamento da Minas Arena advém de partidas de futebol. Ao certo, eventos alheios ao esporte, como shows e convenções, representam uma pequena porcentagem da receita gerada pela empresa no ano.
Aliás, vale a lembrança de que este problema com estádios de futebol não é nada novo no Brasil. O Maracanã, por exemplo, deixou de receber shows apenas em um passado recente, por opção de Flamengo e Fluminense, que utilizam o templo do esporte.
O estádio mesclava entre partidas e shows internacionais quando era administrado pela Odebrecht. Porém, o contrato com a empresa foi rompido em 2019, por conta do não pagamento do valor de outorga da concessão.
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