Comentarista de arbitragem confirma que Cruzeiro foi prejudicado na semifinal do Mineiro

Não que tenha sido o lance da derrota, mas é inegável que o Cruzeiro foi prejudicado pela arbitragem em um momento importante no clássico contra o América, no último sábado, 11 de março, pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro. 

A partida estava 1 a 0 para o América quando Wesley arma contra-ataque rápido pelo meio. O atacante celeste ganha na velocidade dos marcadores e, quando tenta entrar na área, é puxado pelo lateral Arthur. O árbitro Paulo César Zanovelli nada marcou. 

Cruzeiro sofreu com a arbitragem

Para a comentarista de arbitragem Renata Ruel, da ESPN, foi um erro. A profissional fez questão de deixar claro que o lance deveria ter sido marcado em campo. Além disso, ela concordou com a não intervenção do VAR na jogada. 

“Este ano ele (Zanovelli) ganhou o escudo Fifa. A gente vê a enfiada de bola, o atacante quebra a linha no meio dos zagueiros e puxa a bola para a lateral. Nesse momento, ele é agarrado no calção. Este agarrão é suficiente para gerar impacto no atacante que está em velocidade e com o domínio da bola. Isso derruba o jogador”, disse. 

Em seguida, Ruel explica o porquê de não ser um lance para cartão vermelho, o que daria ao VAR a chance de intervir. De acordo com a comentarista, ao puxar a bola para a lateral, Wesley permite que o defensor do América apareça por dentro, na cobertura da jogada. 

“VAR checou, mas entendeu que era fora da área e não era lance para cartão vermelho porque, na hora que ele (Wesley) toca a bola para a lateral, o defensor do América entra por dentro, fazendo a cobertura, não é a falta do jogador que ficou para trás, ele está no lance fazendo a cobertura. Então, não vejo lance para vermelho”, justificou. 

O fato é que o Cruzeiro perdeu o primeiro jogo por 2 a 0. Com isso, para avançar à final, o time de Paulo Pezzolano terá que superar o América por três ou mais gols de diferença na partida de volta. A saber, o duelo será realizado no domingo (19), às 18h, no Independência, em Belo Horizonte, com mando de campo do Coelho.

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