Justiça bate o martelo e toma decisão sobre processo de falência no Cruzeiro

O Cruzeiro está livre do processo que poderia fazer o clube falir. Nesta quinta-feira (9), a Justiça de Minas Gerais, na figura da juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, negou o pedido que havia sido feito por credores para tornar o processo de recuperação judicial em falência. Com isso, a Raposa não corre o risco de ter os bens leiloados e de encerrar as atividades.

Além dessa decisão importante em relação ao processo de falência, a juíza também concedeu um novo prazo para que o Cruzeiro possa realizar os pagamentos da recuperação judicial. A data já havia passado, mas agora o clube terá mais 180 dias, equivalente a seis meses, para pagar os valores em aberto aos credores que processam a Raposa.

Neste período, o Cruzeiro não poderá sofrer penhoras, bloqueios e execuções por parte de credores. De acordo com a reportagem do Globo Esporte, essa medida é adotada para que clubes ou empresas em recuperação não sejam sufocados por dívidas enquanto negociam um acordo coletivo com seus credores. Por outro lado, a diretoria terá que apresentar até o dia 27 de março a lista com o nome de todos que ainda têm dinheiro a receber do time.

Justiça de Minas alivia no processo contra o Cruzeiro

A juíza Claudia Helena Batista também confirmou que o Cruzeiro atrasou a entrega dos documentos que são usados para a confecção da relação dos credores. Mesmo assim, a Raposa ganhou o direito de seguir com o processo. Quando a SAF comandada por Ronaldo Fenômeno assumiu o comando do time no início do ano passado, o clube tinha dívidas que beiravam a casa dos R$ 530 milhões.

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