Futebol continuará tendo 90 minutos sem relógio parado

Uma notícia um tanto inusitada pegou o mundo do futebol de surpresa nos últimos dias. Especulava-se a ideia de usar relógio parado nas partidas, mas, em reunião no último sábado (4), em Londres, a International Board, responsável por regular o futebol mundial, não considerou a ideia viável.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, em coletiva de imprensa explicou o motivo do descarte da ideia. Vale lembrar que o tema foi levantado após a boa repercussão dos acréscimos na Copa do Mundo do Catar.  

“Nós queremos lutar contra o desperdício de tempo no jogo, vimos como os torcedores apreciaram na última Copa do Mundo os acréscimos. Mas temos que universalizar esse conceito, pois os critérios mudam de campeonato para campeonato. Não pretendemos mudar as regras do jogo, elas já estão preparados para a situação de perda de tempo. Basta aplicá-las consistentemente”, disse Gianni Infantino.

Influência da Copa do Mundo

A ideia inicial era interromper o cronômetro sempre que a bola não estivesse em jogo. Isso incluiria os momentos de faltas, impedimentos, laterais, tiros de meta, escanteios e gols. A proposta previa dois tempos de 30 minutos cada.

A Copa do Mundo do Catar foi marcada por acréscimos para além dos 10 minutos. Os árbitros adotaram essa prática no Mundial a fim de recuperar o tempo perdido no período regulamentar. Em alguns casos, grandes viradas aconteceram no tempo adicional e isso proporcionou eletrizantes espetáculos, que caíram na graça da torcida.

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