Filho de Pelé recebe não da Justiça e fica sem herança deixada pelo pai

O mundo do esporte enlutou-se com a morte de Pelé. O Rei do futebol faleceu no dia 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, vítima de complicações decorrentes de um câncer. O fato é que a tragédia ainda segue repercutindo nos bastidores do país. 

Isso porque, a Justiça de São Paulo rejeitou dois pedidos do ex-goleiro Edinho em relação à herança deixada por Pelé, seu pai. O ex-jogador solicitou ao tribunal que o seu nome fosse posto no inventário do Rei e pediu para que o processo corresse em segredo. 

Edinho
Edinho. Foto: Reprodução.

Juíza já condenou filho de Pelé a mais de 30 anos de prisão

Nada feito. Em decisão publicada na semana passada, a juíza Suzana Pereira da Silva, da 2ª Vara de Famílias e Sucessões, rejeitou ambos os pedidos. Sobre a questão do sigilo, a magistrada alegou que o inventário é de interesse de diversas partes, como eventuais credores e herdeiros. Por isso, o documento deve ser público. 

Já no que diz respeito à inclusão do nome de Edinho, a juíza afirmou que isso só será possível se “a cônjuge sobrevivente não possuir interesse ou condições de assumir o encargo”. Márcia Aoki, viúva de Pelé, tem 15 dias para se manifestar. 

De fato, por disposição legal da lei, a viúva tem preferência sobre os demais herdeiros para ser a inventariante do marido. Além disso, o inventário não deve ser revestido de segredo, em nome do princípio da publicidade e do interesse de eventuais credores.

Por fim, vale a lembrança de que a juíza é a mesma que, ainda em 2014, condenou Edinho a 33 anos e 4 meses de reclusão por lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Após apelação, a pena foi reduzida para 12 anos, 10 meses e 15 dias. Destaca-se que o ex-jogador, atualmente, cumpre a restrição de liberdade em regime aberto.

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