Flamengo quer virar SAF e usa Cruzeiro como exemplo do que NÃO fazer
Um dos times protagonistas do futebol brasileiro nos últimos anos, o Flamengo cogita se tornar uma SAF, mas não quer seguir o exemplo do Cruzeiro. Na visão do presidente do time carioca, Rodolfo Landim, o Rubro-Negro deve vender apenas cerca de 30% das ações do clube, ao contrário do que foi feito em times como Botafogo e Vasco, por exemplo. Na Raposa, Ronaldo Fenômeno comprou 90% das ações.
Na última segunda-feira (13), conselheiros do Flamengo se reuniram na sede da Gávea com o relator da Lei da SAF no Senado Federal, Carlos Portinho. No encontro, o presidente Rodolfo Landim admitiu que estuda a possibilidade do clube se tornar um clube-empresa.
“É mais gente para competir com o modelo de gestão de sucesso do Flamengo. É uma nova ameaça, mas existem oportunidades”, disse o mandatário, que foi complementado por Carlos Portinho. “Para um clube com a maturidade do Flamengo, poderia ser um modelo de SAF completamente diferente do que já vimos até aqui”, concluiu o senador.
Flamengo não quer seguir os exemplos da SAF do Cruzeiro
Dessa forma, a ideia da direção do Flamengo é que o projeto da SAF possa atrair investimentos de um empresário ou grupo, mas sem passar o controle da gestão a essas pessoas. Por conta disso, está descartada a venda das ações em altas porcentagens. Cruzeiro e Botafogo venderam 90% das ações, enquanto o Vasco negociou 70% do clube. A proposta inclui adquirir verbas, inclusive, para a construção de um estádio próprio para o Rubro-Negro no Rio de Janeiro.
Comentários estão fechados.