Irreversível: Ariel Cabral comenta ano do rebaixamento do Cruzeiro
Apesar de nunca ter sido uma unanimidade no Cruzeiro, o argentino Ariel Cabral faz parte da história do clube. Para se ter uma ideia, o volante entrou em campo para defender as cores da camisa celeste em 200 partidas, entre as temporadas de 2015 e 2021.
Nota-se, desta forma, que o atleta viveu altos e baixos na Raposa. Ariel Cabral conquistou, por exemplo, o bicampeonato consecutivo da Copa do Brasil, mas também esteve presente no fatídico ano do rebaixamento do Cruzeiro à Série B do Brasileirão, em 2019.
Ariel Cabral relembra passagem pelo Cruzeiro
Em entrevista recente ao programa Super FC, Ariel Cabral relembrou alguns momentos no Cruzeiro. Vale destacar que o volante chegou ao clube com a previsão de um curto período de contrato, mas a adaptação foi rápida e o vínculo se estendeu.
“A primeira lembrança que vem na minha cabeça é quando cheguei ao Cruzeiro somente por três ou quatro meses. Então, acabaria o contrato rapidamente. Mas eu cheguei, entrosei bem com o time, me senti bem, foi uma das melhores recordações”, disse.
Como dito, Ariel Cabral fez parte de um dos momentos mais vitoriosos do Cruzeiro, quando o time, sob o comando de Mano Menezes, conquistou o título da Copa do Brasil em 2017 e 2018. Ninguém esperava o que estaria por vir, nem mesmo os jogadores.
O volante relembrou a temporada de 2019, quando o Cruzeiro foi rebaixado pela primeira vez na história. “Foi um ano muito difícil. A gente não conseguia acreditar que, depois de disputar copas internacionais, Estadual jogando bem, com um grupo bastante equilibrado, ia acontecer isso”, revelou o Ariel Cabral.
Em seguida, o meio-campista destacou que, dado momento da temporada, a situação do Cruzeiro era ‘irreversível’. “Depois da metade do ano, muitos jogadores saíram. Acho que isso deu uma baixa no nosso time. E depois aconteceram muitas mudanças também, que foram levando o clube para uma situação irreversível”, comentou.
Ainda em tempo, vale lembrar que, em 2019, o Cruzeiro conquistou o Campeonato Mineiro, ao superar o Atlético-MG na final. Na Libertadores, o time avançou às oitavas de final com a melhor campanha da fase de grupos, mas caiu para o River Plate nos pênaltis. Além disso, a Raposa chegou à semifinal da Copa do Brasil daquele ano.
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