Comprador da SAF do Atlético-MG vai tentar projeto arriscado e pode destruir o clube

O Atlético-MG está prestes a se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ao que tudo faz crer, o clube deve oficializar o acordo com o banqueiro Peter Grieve em breve. Não custa lembrar que o empresário norte-americano já se aventurou no futebol, sem sucesso.

O fato é que Grieve tem um plano. Informações do portal Deus Me Dibre dão conta de que o empresário e seu grupo, conhecido como “The Football Co”, pretendem criar uma espécie de rede de futebol com clubes ao redor do mundo. 

Modelo de SAF será uma boa para o Atlético-MG?

Acontece que a principal ideia de Peter Grieve seria captar recursos do mercado de ações. Diferentemente dos atuais modelos de SAFs no mundo, que costumam ter um único fundo majoritário como acionista, o empresário espera partilhar as ações do Galo, no processo conhecido como IPO (initial public offering), isto é, abrir as ações do clube no mercado. 

Vale destacar, além disso, que Grieve vislumbra agrupar clubes em uma plataforma para, em seguida, fazer a captação de recursos. Esta estratégia, porém, nunca antes foi utilizada no mundo do futebol e, portanto, pode ser considerada arriscada. 

Como se não bastasse, é preciso saber quais clubes, além do Atlético-MG, irão integrar a plataforma, uma vez que o tamanho das equipes influenciará diretamente na entrada de novos investidores. Outro ponto a ser considerado é a imagem de Grieve no mercado. Isso porque, como dito, o empresário não teve sucesso quando se aventurou no futebol.

Contudo, caso a operação seja bem sucedida, o Atlético-MG poderá respirar aliviado e ter um fôlego extra para arrumar a casa e quitar suas dívidas, que já ultrapassam a barreira de R$1 bilhão.

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