Atacante expõe bastidores do Atlético-MG e revela falta de dinheiro para lavar o uniforme

Não é novidade que o Atlético-MG atravessa uma grave crise financeira, que ficou ainda mais comprometida após a temporada vexatória do alvinegro. Isso porque a diretoria do Galo traçou metas que não foram atingidas, o que afetou o orçamento do clube. 

Por outro lado, a situação do Atlético já foi pior, de acordo com o atacante Quirino, que esteve no clube no início dos anos 2000. O ex-jogador relembrou a época em que passou pela base da equipe mineira e revelou um cenário de precariedade. 

O que disse Quirino sobre o Atlético-MG?

Durante entrevista ao podcast Bora Pra Resenha, ele contou que, se hoje o Atlético-MG gasta milhões em contratações, no passado já chegou a faltar água para lavar os uniformes dos jogadores das categorias de base do alvinegro. 

“Na minha época, realmente, não tinha campo fixo. Você saia cedo, de ônibus, dava para dormir antes de chegar ao treino. Era Mocambeiro, Capim Branco, Frimisa… treinamos para todo lado. Hoje, realmente, o Atlético subiu o patamar em todos os sentidos”, disse.

De acordo com Quirino, os jovens atletas da base do Atlético não podem reclamar da estrutura do clube. “Teve época da gente chegar na Vila Olímpica para poder treinar e não tinha sabão para lavar roupa. O patamar agora é outro”, completou.

Quirino foi revelado na base do Atlético e subiu ao time principal em 2003. Ao passo que o jogador foi fundamental para evitar o rebaixamento do Galo no ano seguinte, pouco depois ele caiu de produção. Ao todo, foram 65 jogos e 14 gols marcados.

Apesar de uma estrutura notavelmente aprimorada, o Atlético-MG segue pecando nos mesmos erros. Basta lembrar, por exemplo, que o clube vai encerrar a temporada de 2022 com um orçamento negativo, tendo em vista a campanha decepcionantes nos principais torneios nacionais. 

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