Dirigente do Cruzeiro revela grande susto que levou ao assumir o cargo
Passados quase um ano da gestão Ronaldo no Cruzeiro, o diretor de operações, Enrico Ambrogini, fez um balanço do trabalho realizado no clube ao longo desse período. Apesar de um início conturbado, a equipe foi colocando a casa em ordem e criando um clima agradável dentro da Toca.
“Essa falta de planejamento, dos que não viemos do futebol, quando você chega é complicado. Não tenho como fugir dos custos, dos gastos excessivos. Foi o principal ponto da gestão: dar tranquilidade para desenvolver cada um na sua área sem estar pensando em outra coisa. Acontecia no masculino ter jogadores sustentando funcionários da Toca. Essa foi a grande virada de chave”, disse o diretor em entrevista coletiva.
“Foi um grande susto. A gente ouvia tudo de fora, mas não sabia quando entrasse como estariam as coisas. Cada gaveta que você mexia, saia mais coisa. Começo do planejamento foi complicado, porque cada previsão que você tinha, em cima de documento e relatório, não se concretizava”, complementou.
Saída do sufoco
Hoje, a realidade do clube é outra. Ainda com as finanças um pouco abaladas, afinal de contas são bilhões de reais em dívidas, o clube tem boas expectativas a médio prazo. A recuperação judicial e outras ações promovidas pela SAF pretendem equilibrar as contas e, aos poucos, colocar o Cruzeiro no topo novamente.
O CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, explicou que o crescimento da renda para os próximos períodos se deve à arrecadação com patrocínios e transmissões na televisão. O alcance de resultados significativos ao longo desta temporada abriu ao clube novas parcerias com empresas patrocinadoras.
“A gente fez uma estimativa, que é mais ou menos de 80% a 100% a mais de receita que você poderá fazer no ano, que seria o primeiro na primeira divisão. É o aumento de receita de várias coisas, como patrocínio e televisão”, explicou Gabriel Lima.
Comentários estão fechados.