Cruzeiro parabeniza ídolo do clube nas redes sociais

O Cruzeiro usou as redes sociais para parabenizar Natal de Carvalho Baroni, aniversariante desta quinta-feira, 24 de novembro de 2022. Apelidado de ‘Diabo Louro’, o ponta-direita, de fato, infernizava a vida dos adversários da Raposa

O jogador marcou época com a camisa do Cruzeiro, tendo sido, inclusive, um dos principais personagens da conquista da Taça Brasil de 1996, no saudoso time comandado por Tostão. Não custa lembrar que a Raposa, naquele torneio, venceu ninguém mais ninguém menos que o Santos de Pelé na finalíssima, com direito a goleada no jogo de ida. 

No primeiro jogo daquela final, o Cruzeiro venceu o Santos por 6 a 2, diante de um Mineirão lotado. No duelo de volta, o clube estrelado superou o Peixe, de virada, pelo placar de 3 a 2, em São Paulo, e levantou a taça de campeão na casa do adversário. 

A história de Natal com a camisa do Cruzeiro

Pode-se dizer que o ex-jogador tem uma história inusitada com o Cruzeiro. Antes de chegar à Toca da Raposa, ele atuava em campos de várzea, no Itaú, da Cidade Industrial. Após uma partida amistosa contra o time da Raposa, Natal recebeu um convite.  

“Em um jogo contra o Cruzeiro, na Cidade Industrial, terminado o primeiro tempo, um diretor do Cruzeiro, Rolando Vassalli, que era dono de uma padaria no Barro Preto, me chamou e perguntou se queria ir para o clube. Pensei: que pergunta besta, claro que queria. Respondi que sim. O problema seria falar com  meu pai”, comentou o ex-atleta. 

Fato é que Natal, de imediato, voltou para casa e contou para o pai, que era dono de um armazém. Por lógica, a bênção foi concedida, no entanto, com uma condição. “Meu pai pediu um caminhão, pois precisava de um, para permitir que eu jogasse. O Cruzeiro deu o veículo. Fomos à extinta Motorauto e ele saiu de lá com seu caminhão”, revelou. 

Ao todo, Natal vestiu a camisa do Cruzeiro em 261 oportunidades e marcou 75 gols. Além da Taça Brasil de 1996, ele foi pentacampeão mineiro de 1965 a 1969 e novamente campeão estadual em 1973, em sua segunda passagem pela Raposa.

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