Técnico que fracassou no Cruzeiro não quer nem saber e expõe polêmica de ex-camisa 10 do clube

Com uma passagem traumática pelo Cruzeiro, o técnico Felipe Conceição, contratado para comandar o clube na Série B do Brasileirão de 2021, durou apenas 19 jogos no dito ano. Ao todo, foram oito vitórias, três empates e oito derrotas, isto é, 47,37% de aproveitamento.

Pode-se dizer que o técnico teve ainda uma grande rusga com Rafael Sobis. À época, o ex-jogador reclamou por ter sido substituído na derrota por 4 a 3 para o CRB, no Mineirão, ainda pela segunda rodada do torneio nacional de pontos corridos. 

A relação conflituosa no Cruzeiro

Rafael Sobis deixou o campo do Gigante da Pampulha aos dez minutos do segundo tempo. Além de ter atirado um copo no chão, ele reclamou da decisão do técnico: “Tirar que está jogando bem? Só pode estar de sacanagem comigo”, disse o ex-jogador. 

Após aquela partida, Conceição afirmou que o assunto seria tratado internamente; mas não foi. No duelo seguinte, o comandante deixou Sobis no banco de reservas e acabou sendo eliminado pelo Juazeirense nos pênaltis, pela terceira fase da Copa do Brasil. 

Fato é que o treinador não suportou a pressão e acabou sendo demitido do cargo. Com a saída de Felipe Conceição, Rafael Sobis voltou a atuar normalmente com a camisa do Cruzeiro. Em entrevista ao Superesportes, o técnico comentou sobre o imbróglio. 

“Houve sim essa indisciplina, não o colocamos para jogar no jogo seguinte, ficou no banco. Dentro da parte técnica era o que eu poderia fazer. O clube não tomou nenhum tipo de atitude disciplinar, que deveria. É a questão da gestão. Deveria naquele momento, porque houve uma indisciplina pública. Não prejudica o treinador, mas sim o time”, disse.

Em seguida, Felipe Conceição afirmou que uma postura ativa da diretoria seria ainda mais fundamental por conta do momento do clube. O treinador destacou que diversos atletas não estavam contentes com a situação da equipe.

“Entendemos também porque o contexto era muito ruim. Na verdade, aquilo era para acontecer todos os jogos, porque tinham vários atletas insatisfeitos com o momento do clube, parte financeira, e acaba sobrando para o treinador”, avaliou.