Dirigente do Cruzeiro lembra de reviravolta e revela caso de polícia no clube
Há pouco tempo, quem olhava para o Cruzeiro não imaginaria a reviravolta que aconteceria em 2022. Toda uma história centenária estava indo para o ralo. Gestões incompetentes deixaram os rastros e um alto preço a se pagar. A conta chegou e Ronaldo assumiu um imenso desafio.
Diversos jogadores que vivenciaram a fase destruidora do clube disseram como era ruim a atmosfera interna. Salários atrasados, processos na justiça, funcionários sem condições de ajudar a família. Esse era o clima quando chegavam para trabalhar na Toca da Raposa. O diretor executivo do Cruzeiro, Pedro Martins, falou sobre a dificuldade inicial no processo da SAF. Segundo informou, o que se encontrava dentro do clube era caso de polícia.
“Acho que se não fosse o Cruzeiro eu teria rejeitado esse desafio por conta de todo o risco que envolve uma operação como essa. Mas acho que o coração falou mais alto. Eu vi tudo o que aconteceu no Cruzeiro e enfim, caso de polícia realmente e eu acho que o coração falou mais alto”, revelou Martins em evento do Big Blue, nesta quarta-feira (16).
Dificuldade inicial para atrair investidores
Até a chegada de Ronaldo, a busca por investidores não foi fácil. Novidade no Brasil, as SAFs ainda são motivos de divergências entre os especialistas em futebol. Para o Cruzeiro, o novo modelo de gestão funcionou tão bem, que tirou o clube do fundo do poço. Martins lembrou da dificuldade inicial em captar investidores para a Raposa.
“Não foi fácil, porque imagina que uma lei nova no início quando o Cruzeiro nos contratou a lei nem tinha sido aprovada. A gente começou a falar com os investidores ao redor do mundo e era basicamente você explicar o que era uma SAF, o que era uma nova lei. Estava tudo muito verde ainda, muito pouco amadurecido e muita gente olhando, mas com pouco profundidade, desconfiança”, revelou Pedro Martins.
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