Técnico do Cruzeiro abre o jogo e fala sobre ser chamado de ‘chato’ pelo elenco
O trabalho feito por Pezzolano à frente do Cruzeiro foi inquestionável. Há quem diga, inclusive, que foi a melhor contratação do clube no ano. Sem dúvidas, ele chamou a atenção. Tanto que chegou a receber propostas de outros times. Ele chegou no Brasil como um desconhecido e hoje é um personagem emblemático do futebol.
Apesar da fama de “chato”, o uruguaio disse que não se incomoda. Ele vê toda a energia desprendida nos treinos e nos jogos como algo positivo para que o time pudesse conquistar os objetivos. De fato deu certo. Apesar de algumas suspensões que levou pelas reclamações efusivas, a taça e o acesso chegaram de uma maneira brilhante.
“Eu gosto muito de trabalhar em equipe. Eu sei que sou um cara, às vezes, muito chato como vocês falam. Eu gosto de exigir para conquistar o objetivo. Eu acho que está tudo dentro da exigência. Eu acho que a partir dessa exigência, o jogador entendeu. Eu sei que eles sofreram muito nos treinos. Sofreram muito dentro de campo, mas sempre foi para conquistar isso. O grande objetivo foi conquistado, então eu fico feliz quando falam que eu sou chato”, disse Pezzolano, em entrevista exclusiva ao Big Blue.
Competitivo até em casa
Se o Cruzeiro preza por competitividade, Pezzolano tem de sobra. Diversas vezes em entrevistas coletivas ele afirmou que sempre que entra em campo quer vencer. A derrota o incomoda muito, mas não impede de buscar uma solução. O comandante celeste declarou que é competitivo “até em casa”.
“Às vezes pode ser uma virtude ou pode ser um problema. Mas eu gosto de ganhar, todo jogo. Eu fico assim quando perco até no futevôlei. É um problema meu, gosto de competir. Até em casa, quando jogo alguma coisa, até com meus filhos, quero ganhar. Competir na vida. E quando perco, fico louco por isso”, declarou.
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