Cruzeiro de Pezzolano é um dos melhores times da Série B neste aspecto
A temporada do Cruzeiro em 2022 é admirável. O time celeste conquistou o título da Série B do Brasileirão e, por lógica, o acesso antecipado à elite do futebol nacional. Dono de uma das melhores campanhas da história do torneio, a Raposa tem muito o que celebrar.
Para além dos resultados, o Cruzeiro é, por exemplo, um dos times mais disciplinados nesta Série B; ainda que no último jogo, contra o Guarani, o clube tenha sido advertido com seis cartões, sendo três vermelhos e três amarelos.
No entanto, a circunstância daquela partida foi completamente alheia à norma do Cruzeiro. Para se ter uma ideia, nas 36 partidas disputadas até aqui, o time estrelado recebeu, ao todo, 75 cartões amarelos, uma média de 2,08 por jogo. Os dados são do Footstats.
Com isso, o Cruzeiro tem a terceira menor média de cartões amarelos na Série B. O Grêmio lidera a lista, com 1,89 cartões por partida; o Sampaio Corrêa aparece na segunda posição, com 1,86 cartões por jogo. A Ponte Preta, por sua vez, é o pior time neste quesito, com uma média de 3,19 por duelo; ao todo, foram 115 cartões amarelos para a Macaca.
O outro lado da moeda do Cruzeiro
No entanto, caso seja considerado apenas as expulsões, o Cruzeiro não tem uma média muito boa. Ao todo, foram oito cartões vermelhos aplicados durante a Série B, isto é, cerca de 0,22 por partida. O Náutico também aparece na lista, com nove expulsões.
Como dito, na última partida do Cruzeiro, três jogadores foram expulsos, em decisões, no mínimo, contestáveis. Um detalhe: todos deixaram o campo por influência direta de um ‘mau’ comportamento no jogo. Eis os jogadores advertidos: Edu, Filipe Machado e Daniel Jr.
Vale destacar ainda a situação de Pezzolano, que acumula, ao longo da Série B, dois cartões vermelhos. O comandante celeste foi expulso de campo nas partidas contra o Grêmio, empate em 2 a 2, e diante do CSA, igualdade em 1 a 1.
Porém, após o duelo contra o Imortal, Pezzolano assumiu o compromisso de mudar o seu comportamento à beira de campo. De fato, conseguiu. Desde então, o treinador não mais levou nenhum vermelho.
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