Paulo Pezzolano abre o jogo e fala sobre possibilidade de sair do Cruzeiro

Pode-se dizer, sem medo de errar, que Pezzolano foi a melhor contratação do Cruzeiro para a temporada. O treinador uruguaio assumiu a Raposa no início do ano e não demorou para cair nas graças da torcida, que logo reconheceu um estilo de jogo arrojado e ofensivo. 

De fato, sob o comando de Paulo Pezzolano, o Cruzeiro desfilou com folga na Série B do Brasileirão. Líder desde a oitava rodada, o time celeste confirmou o título do torneio e, claro, o acesso antecipado à elite do futebol nacional do ano que vem. 

Pezzolano vai ficar no Cruzeiro?

Fato é que, em entrevista recente à Itatiaia, Pezzolano comentou sobre o seu momento no clube estrelado e projetou o futuro. Vale destacar, de antemão, que o treinador tem contrato com a Raposa até dezembro de 2023, ou seja, comandará a equipe na Série A. 

“Como sempre falei, a primeira conquista no Cruzeiro foi o trabalho em equipe que fizemos, é uma realidade que manda a SAF, passando pelo Ronaldo e por todos que ficam abaixo, como a comissão técnica, o staff e os jogadores”, disse Pezzolano.

Em seguida, o treinador destacou o apoio da torcida celeste. “Fizemos isso de uma maneira muito boa, arrumamos a equipe fora para ter uma equipe forte dentro do campo. Conseguimos o mais importante: que o torcedor se sinta identificado com o time”, afirmou.

O treinador ainda ratificou a força do elenco estrelado, que, mesmo sem nenhum grande nome, conseguiu demonstrar em campo toda a entrega necessária para vencer os jogos. Ele ainda comparou o time com os outros grupos do Cruzeiro na Série B. 

“Sabíamos que não teríamos renome para o que o Cruzeiro tinha na Série B, mas tínhamos que atingir com a postura do campo, e o torcedor viu isso em cada bola, cada jogo era uma final. Isso foi o diferencial”, complementou.

Por fim, Paulo Pezzolano comentou sobre aquilo que todo torcedor quer saber: se vai ficar no Cruzeiro nos próximos anos. O comandante afirmou o desejo de seguir na Toca, mas não cravou, por ora, sua permanência a longo prazo. 

“É uma resposta difícil, porque sempre gosto de ser sincero, ficaria ruim falar uma coisa e fazer outra. As duas partes querem, mas temos que lembrar que o trabalho do treinador não é fácil. Me sinto identificado com o clube, com o Cruzeiro, com o torcedor, minha família está feliz em BH. Mas não posso falar que vou ficar muitos anos, porque não sabemos. Quero ficar, mas tenho uma família por trás. É difícil de responder”, explicou.

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