Cruzeiro não toma conhecimento e deixa o Galo no chinelo na Libertadores

Com o acesso à elite do futebol brasileiro,  junto ao título da Série B deste ano, o Cruzeiro está de volta ao lugar onde nunca deveria ter saído. Após seu primeiro rebaixamento na história, em 2019, o clube sofreu com as gestões passadas e seus fiascos, com dívidas milionárias, salários atrasados e escândalos fora de campo.

Durante esse tempo, o Atlético, principal rival da equipe estrelada, ostentou o dinheiro recebido pelos investidores, e se gabou dos títulos nacionais conquistados. Entretanto, o dinheiro não pode comprar uma coisa: tradição internacional.

Tradição internacional celeste

Mesmo estando na Série B e sem jogar uma Libertadores desde 2018, o Cruzeiro ainda supera o Galo na tradição pela América. Em comparação às glórias intercontinentais, o Cruzeiro é bicampeão da Libertadores , contra apenas um título do Galo.

E mais, quando falamos de finais alcançadas, a equipe celeste supera com facilidade o adversário. São quatro contra uma. O Cabuloso alcançou a finalíssima da competição mais importante do continente em 1976 ( campeão), 1977(vice), 1997 ( campeão) e 2009 (vice). 

Pelo lado alvinegro, a única final disputada foi em 2013, quando o clube se sagrou campeão contra o Olimpia, na disputa de pênaltis.

Efeito Ronaldo e retorno às glórias?

Após a compra de 90% das ações da SAF do Cruzeiro, Ronaldo encontrou um clube deixado de lado. Agora, após uma temporada no comando, elevou o patamar da equipe, buscando o equilíbrio ideal entre as finanças e o futebol praticado dentro de campo, e conquistou o acesso e o título de maneira dominante.

Como o projeto é pensado a longo prazo, ainda não veremos um esquadrão celeste como o dos anos de glória. Entretanto, a Raposa já deu o passo inicial para a conquista da América novamente.

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