Saiu do Cruzeiro e agora é a próxima estrela da seleção brasileira

Criado nas categorias de base do Cruzeiro, o meia atacante Estevão, também conhecido como “Messinho”, foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira sub-17. Na ocasião, o jovem entrou bem em sua primeira partida pela Amarelinha e marcou um gol e uma assistência no amistoso contra o Red Bull Bragantino.

O jovem, que hoje pertence ao Palmeiras, comemorou sua atuação e se mostrou realizado em representar o país.

“É um orgulho e uma honra poder representar a seleção brasileira. Sempre foi um sonho e fico feliz de estar realizando. Muito feliz também em marcar um gol. Aproveitei ao máximo esse período de treinos, fazendo o meu melhor dia a dia. Então sei que aprendi e evolui nesse período”, disse o jogador.

“A primeira convocação é sempre muito especial. Claro que o objetivo é representar o Brasil mais vezes, mas sei que isso só será possível com muito trabalho no Palmeiras, muita dedicação no dia a dia. Então agora é seguir forte no Palmeiras, buscando os objetivos na temporada”, finalizou.

O atleta é uma das joias do Alviverde. É o artilheiro do time sub-17 nesta temporada, com 21 gols em 27 jogos, além de seis assistências.

Saída polêmica do Cruzeiro e processos judiciais

O jogador foi alvo de polêmicas e investigações enquanto vestia a camisa estrelada, por conta de questões contratuais. O mesmo não possuía nenhum contrato profissional com o Cruzeiro, e em maio de 2021 assinou com o Palmeiras.

Entre junho de 2018 e abril do ano seguinte, o pai do atleta recebeu cerca de R$102 mil, além de processar o Cruzeiro na Justiça do Trabalho. Entretanto, o mesmo é investigado por irregularidades e falsidade ideológica. 

O clube e o pai do jogador viraram pauta do Fantástico, da TV Globo, em 2019, quando foi revelado que Wagner Pires de Sá cedeu 20% dos direitos econômicos de seu filho, uma criança, como uma garantia do empréstimo do empresário Cristiano Richard dos Santos Machado.

Todavia, essa venda dos direitos do jogador foi irregular, visto que ele só poderia assinar contratos envolvendo direitos federativos a partir dos 16 anos. Em junho de 2019, o clube negociou 15% do valor do garoto com o Estrela Sports Ltda, pertencente ao então conselheiro do clube Fernando Ribeiro de Morais.

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