CBF bate o martelo e toma atitude que pode afetar o Cruzeiro

O Cruzeiro foi agraciado recentemente com uma boa notícia: a CBF, atendendo a pedido de Ronaldo, vai premiar o clube pelo título da Série B do Brasileirão. O valor, no entanto, ainda não foi revelado pela entidade, mas é visto com otimismo por parte da diretoria celeste. 

Para Ronaldo, o prêmio é uma maneira de valorizar a equipe campeã. Além de ser uma forma de atenuar o “prejuízo” causado ao vencedor da Série B, que, na próxima edição da Copa do Brasil, entra na terceira fase do torneio, perdendo a bonificação das rodadas anteriores.

Fato é que uma outra decisão da Confederação Brasileira de Futebol pode afetar o Cruzeiro de forma positiva. A entidade anunciou uma comissão para combater casos de violência e racismo, em sinal de alerta contra os crimes praticados dentro e fora dos estádios.

Como o Cruzeiro vai participar a comissão da CBF?

Relator de processo de repercussão nacional, Maurício Neves Fonseca, vice-presidente administrativo do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), vai representar a CBF, ao lado de Paulo Sérgio Feuz (auditor) e Ronaldo Botelho Piacente (procurador geral).

“Tenho como meta o enfrentamento da violência no futebol, objetivando estabelecer uma convivência civilizada no ambiente desportivo, bem como o combate a qualquer tipo de discriminação étnica, racial, sexual”, afirmou Maurício Neves.

Todos os clubes filiados e as divisões do futebol brasileiro, isto é, Séries A, B, C e D, além das categorias do futebol feminino, já foram notificados da criação da comissão especial. Ao todo, o Grupo de Trabalho criado pela CBF será formado por 46 membros.

A informação foi divulgada originalmente pelo ge e confirmada pelo Estadão. Mais de 30 entidades serão representadas, dentre elas a Fifa, Conmebol, as federações estaduais, os clubes e o Ministério Público. Os atletas serão representados pelo ex-goleiro Aranha.

Em agosto, durante evento na sede da CBF, no Rio de Janeiro, Ednaldo Rodrigues, à frente da entidade, propôs a perda de um ponto na tabela de classificação para cada caso de racismo envolvendo os times a partir da próxima temporada. “Sou negro, nordestino, e sei o que é enfrentar preconceito na vida. Não há mais espaço para racistas no século 21″, disse. 

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