Traiu o Cruzeiro e agora diz que ama jogar no Atlético-MG 

Em 14 de fevereiro de 2020, Rafael acertou sua rescisão com o Cruzeiro, após um acordo na justiça do trabalho. Logo em seguida, o goleiro foi anunciado no Atlético-MG, arquirrival da Raposa. À época, o arqueiro alegou que gostaria de ser protagonista em outro clube, algo que não conseguiu na equipe estrelada, devido à titularidade de Fábio. 

Reserva absoluto e incontestável no Atlético, Rafael terá, enfim, uma chance no time titular na partida do Galo contra o Ceará, no próximo domingo (09), às 18h, no Mineirão, em jogo da 31ª rodada da Série A do Brasileirão. Em entrevista coletiva, o goleiro comentou sobre o momento que vive no alvinegro de Minas e destacou: “Todo mundo quer jogar”. 

A fase de Rafael, ex-Cruzeiro, no Atlético-MG

Sem entrar em campo há mais de quatro meses, Rafael terá que lidar com a falta de ritmo de jogo. Na atual temporada, ele atuou em apenas oito partidas e foi vazado em três delas. O goleiro garantiu estar pronto para voltar ao time e defender as cores do Galo. 

“A posição de goleiro é diferente de todas as outras, porque acaba que a rotatividade nos jogos é menor do que nas outras posições. Eu acho que nós temos grandes profissionais, treinadores de goleiros, que nos passam o treinamento diário. Sempre trabalhos de situação de jogo, visando deixar os quatro goleiros em condição”, iniciou. 

“Nosso trabalho é em conjunto. Independente de quem estiver em campo, a gente trabalha diariamente para suprir e fazer o seu melhor. Eu acredito muito que a falta de jogos com essa questão de tempo é suprida com trabalho do dia a dia”, concluiu.

O goleiro, no entanto, não escondeu o desejo de ter mais oportunidades no Atlético-MG, mas, em tom protocolar, pregou respeito aos companheiros e ressaltou que o futebol é um esporte coletivo. Fato é que a carreira de Rafael ficou marcada por um papel de coadjuvante. 

“Muito se fala disso, o tempo inteiro, dessa questão de quem é titular. Nós temos um grupo muito qualificado, de 30 jogadores. Querendo ou não, em um período de um ano muito grande, vamos precisar de todo mundo. Isso é normal no futebol. Ninguém fica satisfeito sem jogar, porque todo mundo quer seu espaço. Todo mundo quer estar jogando”, admitiu Rafael.

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