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Terminou nesta quarta-feira (5) a validade das cinco concessões do Grupo Globo em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Distrito Federal. A empresa pediu a renovação por mais 15 anos ao governo Bolsonaro. Entretanto, o presidente se mostrou contrário, e pode criar empecilhos. Apesar disso, a decisão será tomada pelo Congresso Nacional.
A Globo continuará com seus serviços até que sua solicitação for respondida. Afinal, recebe benefícios de uma lei aprovada em 2017, que permite a continuidade de suas programações mesmo com a concessão vencida, sob condição de realizarem a petição de renovação.
Como será decidido o pedido?
O Ministério das Comunicações está avaliando o pedido da Globo, e o pedido será votado por deputados e senadores do Congresso. Desta maneira, o Bolsonaro apenas tomará uma decisão após a votação. Caso opte pela renovação, a Câmara entra em jogo e depois, o Senado, com a comissão de Ciência e Tecnologia.
Levando em consideração a quantidade de políticos eleitos recentemente que são aliados do atual presidente, caso Bolsonaro seja reeleito, terá mais apoio e , consequentemente, mais facilidade em derrubar o acordo com a Globo.
Revolução da Globo e outras possibilidades para as empresas
Claro que a TV aberta é sua maior fonte de renda, arrecadando mais de R$ 10 bilhões do total de R$ 14 bilhões em 2021. Entretanto, a empresa está expandindo seus serviços, como seus canais pagos, streaming (Globo Play), rádios, portais, fora outros meios de investimentos e venda de ativos.
Com a nova lei de telecomunicações em tona, novas empresas internacionais podem comprar 100% dos veículos da mídia brasileira, e não apenas 30% como hoje. Logo, a Disney, Paramount, NBC, entre outras podem se tornar donas de canais abertos brasileiros, revolucionando o mercado.
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