Cruzeiro supera times da Série A e alcança feito histórico no Brasileirão
Após a vitória contra a Ponte Preta, em Campinas, juntamente com as derrotas de Grêmio e Bahia, o Cruzeiro conquistou o título da Série B mais rápido da história da competição, desde a adoção dos pontos corridos, em 2006. Desta forma, o clube ganhou o quarto título em competições por pontos corridos de sua história, sendo três da Série A, e um da Segunda Divisão.
Todas as campanhas vitoriosas da Raposa foram dominantes e consistentes, e nesse ano não foi diferente, sob comando de Paulo Pezzolano.
A primeira rodada em que a equipe dormiu na liderança foi na sétima, após vencer por 1 a 0 o Náutico, com gol marcado por Willian Oliveira. E de lá para cá, todos seguiram o líder. O Cruzeiro não saiu mais da posição e, com título garantido, terminará o campeonato com 32 rodadas na ponta da tabela.
Marcas históricas do clube
Nas últimas conquistas em campeonatos de pontos corridos, como o Brasileirão de 2014, a equipe que era comandada por Marcelo Oliveira, ficou na liderança da 6ª até a 38ª rodada, ou seja, por 33 partidas.
Um ano antes, o Cruzeiro conquistou o Brasileiro e ficou os últimos 23 jogos liderando a competição. Na ocasião, o time venceu todos os adversários da tabela, pelo menos uma vez. Nesta edição da Série B, a equipe de Pezzolano também poderá alcançar esta marca.
Os números do time comandado pelo uruguaio superam os de Vanderlei Luxemburgo, no time imbatível que conquistou a Tríplice Coroa, em 2003. Na ocasião, o esquadrão celeste comandado por Alex ficou as últimas 18 rodadas no topo, com o campeonato tendo 46 rodadas.
Durante esta temporada, a Raposa bateu seu recorde de maior sequência sem perder na história dos pontos corridos. São 15 partidas sem um revés, restando mais seis para disputar: contra Ituano (casa), Sport (fora), Vila Nova (fora), Guarani (casa), Novorizontino (fora) e CSA (casa).
Efeito Ronaldo
E vale o destaque que o clube, após a chegada de Ronaldo e sua gestão, o clube conseguiu a conquista da Série B com sua menor folha salarial e orçamento para transferências dos últimos três anos na competição.
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