Falhou como promessa no Cruzeiro e hoje joga no futebol tailandês

Lembra dele? Uma das grandes promessas da base da Raposa, Judivan, foi obrigado a repensar sua trajetória profissional para continuar jogando em alto nível profissionalmente. Em 2015, sofreu uma grave lesão jogando pela Seleção Brasileira Sub-20, pelo Mundial, que o afastou dos gramados por dois anos. Na época, estava perto de ser contratado pelo gigante inglês Chelsea.

Aos 27 anos, o brasileiro defende o Nadur Yougsters, da Tailândia. O jogador chegou a passar por diversos clubes brasileiros, como América, CSA, Tombense, Paraná e Botafogo-SP, mas não obteve sucesso. Passou pela Malta, jogando pelo  Gzira United, e foi para a Tailandia, onde permanece até hoje.

Em entrevista ao O Tempo, Judivan revelou sobre a repaginada em sua carreira, buscando equipes alternativas e menos conhecidas.

“Sempre tive a vontade de jogar em outro país, de conhecer outras culturas e surgiu a oportunidade de sair e foi quando fui para Malta. Estava em fim de contrato no fim do Botafogo-SP, quando houve a proposta, queria jogar. Consegui por lá a voltar a ter confiança, fazer gols. O que sempre precisei era ter uma sequência de jogos, fiquei muito tempo parado e, infelizmente, não tive isso nos clubes do Brasil”, disse.

O jogador comparou o estilo de jogo com o brasileiro, e afirmou que a parte física é a mais exigida aos atletas.

“Tem sido incrível. É um país de uma cultura totalmente diferente do que estamos acostumados no Brasil. Tenho me adaptado bem e o futebol é bem diferente do que conhecemos no Brasil. É mais a parte física, tem muito contato, mas tenho ido bem nos jogos. Tem outros dois brasileiros aqui, um que está há quatro anos e outro que veio junto comigo. Leva um pouco de tempo para entender a cultura, o estilo de jogo que eles gostam, mas tenho tido muito suporte para me adaptar”, relatou.

Judivan e o Cruzeiro

O atacante chegou a voltar à Raposa em 2020, período de reformulação da equipe após ser rebaixada. Entretanto, não teve muitas oportunidades e teve o contrato rescindido em setembro do mesmo ano.

Judivan revelou que apesar disso, não revela mágoas do clube, possui um carinho pela torcida, e tenta acompanhar as partidas quando consegue.

“Acompanho praticamente todos os jogos do Cruzeiro. Por conta do horário, muitas vezes não posso assistir, mas às vezes fico até um pouco mais tarde. Guardo com muito carinho os torcedores do Cruzeiro. Sempre que estou em BH eles chegam, pedem para tirar fotos. É especial e é um clube que guardo com muito amor e agora vai voltar para onde não deveria ter saído”, completou.

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