Ronaldo Fenômeno se envolve com as bets e caso vai parar na Suprema Corte
Antigo dono da SAF do Cruzeiro, o ex-atacante Ronaldo Fenômeno se viu envolvido em uma polêmica nas redes sociais. O Conselho de Supervisão da Meta, que funciona como uma espécia de ‘Suprema Corte’, avaliou que houve um erro da empresa ao não excluir uma publicação no Facebook.
Na postagem há um deepfake de Ronaldo, em que o artilheiro da camisa 9 faz propaganda para um jogo online de azar através de um vídeo manipulado por inteligência artificial. A publicação teve mais de 600 mil visualizações e prometia recompensas financeiras aos usuários do jogo Plinko.
O Conselho entendeu que o post deveria ter sido excluído por violar as próprias políticas da Meta contra fraudes, spam e práticas publicitárias enganosas, mas não foi o que aconteceu de imediato. Além de Ronaldo Fenômeno, o craque português Cristiano Ronaldo também teve um vídeo manipulado sendo publicado com a sua imagem.
Vídeo fake de Ronaldo Fenômeno é usado para golpe virtual
“A Meta deveria ter vetado o uso do conteúdo em anúncios, já que suas próprias regras proíbem empregar a imagem de celebridades para enganar o público e induzi-lo a clicar em propagandas”, diz a decisão da ‘Suprema Corte’, publicada no dia 5 de junho. Mais de 50 usuários denunciaram o vídeo.
Nas imagens fake, Ronaldo Fenômeno afirma que é possível ganhar uma boa quantia de dinheiro no jogo Plinko, mais até do que os salários de profissões como professor, motorista de ônibus ou atendente de supermercado. A Meta busca agora endurecer as medidas para que esse tipo de golpe não se repita.
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