Enquanto Gabigol recebe R$ 2,5 milhões no Cruzeiro, Atlético está devendo seus jogadores

O Cruzeiro vem cada vez mais se reestruturando financeiramente, muito por conta da transformação em SAF e principalmente com a gestão de Pedro Lourenço. Enquanto isso, o arquirrival Atlético vem entrando em um “buraco” cada vez mais fundo em relação as suas dívidas.

Para se ter noção, enquanto o Cabuloso arca com um salário extremamente elevado de Gabigol, no caso, de R$ 2,5 milhões, o Galo não vem conseguindo repetir o feito mesmo com valores menores. O clube voltou a atrasar salário de jogadores e o dono do clube precisou ir a público se explicar.

Na tarde do último sábado (7), Rafael Menin, um dos acionistas do Alvinegro, cedeu entrevista coletiva para falar de toda essa polêmica envolvendo a questão financeira do time mineiro. Ele admitiu a situação ruim mas citou o empenho do clube para resolver os problemas o quanto antes.

 “A gente espera resolver outras pendências, porque, para a gente, como gestor, é muito ruim não honrar pagamentos. Tem se falado com frequência em atraso de salário e imagem, mas nunca um acúmulo, a gente luta para que não haja um acúmulo, a gente tem que honrar, já tinha acontecido em 2021, 2022, 2023, 2024. A gente piorou um pouco. Ocorreram eventos dessa natureza, mas em frequência menor. A gente sofre demais, não estou dormindo por isso”, disse.

Acionista do Atlético falou sobre dívida bilionária

A coletiva cedida por Rafael Menin ainda serviu para gerar preocupações ainda maiores para os atleticanos, que passaram a enxergar com mais clareza o “buraco” em que o clube se encontra. O acionista admitiu que terá que buscar outras formas para pagar a dívida de R$ 1,8 bilhão.

“A dívida é quase impossível de ser paga de forma orgânica, dado o peso atual e também o nível de competitividade, a inflação do futebol brasileiro. Para que a gente consiga de forma orgânica pagar essa dívida, vão ser muitos e muitos anos”, contou.

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