Atlético-MG quer implementar tecnologia e não sabe mais de onde tirar dinheiro

Com inauguração prevista para maio de 2023, o Atlético-MG não sabe de onde tirar dinheiro para pagar por tecnologia que deve ser implementada na Arena MRV que está sendo construída. O valor que o clube pretende arrecadar com a ideia é de R$ 6 milhões anuais, mas já está contando com o lucro mesmo com a atual obra extrapolando os orçamentos.

A tecnologia em estudo é a mesma utilizada em estádios nos Estados Unidos. São telas digitais signage, onde o clube poderá transmitir anúncios de patrocinadores e de eventos. A publicidade através desta tela geraria mais receitas ao Atlético.

O CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, concedeu entrevista ao podcast Superesposrtes Entrevista e falou da ideia de implementação da tecnologia na arena.

“Uma das coisas que a gente está olhando e tentando viabilizar são as telas de digital signage. São aquelas telas que você tem dentro do estádio. O objetivo dela é a publicidade. Você consegue vender essas mídias internas para patrocinadores. Isso traz uma receita de patrocínio. A nossa modelagem não contempla essa receita”, disse o CEO.

Clube não sabe ainda como pagar

Visto que o orçamento para a construção do estádio foi estourado em mais que o dobro (de R$ 410 milhões iniciais para R$ 950 milhões atuais), o clube não sabe de onde tirar dinheiro.

Para a viabilidade do projeto, o Atlético-MG precisaria angariar novos investimentos. Como já precisou de mais dinheiro anteriormente para a continuidade do estádio, atualmente fica mais difícil arrecadar novos recursos. O CEO já conta com as receitas das telas, mesmo antes delas existirem no estádio, para pagá-las.

“O custo eu ainda não sei. Estão avaliando. Não temos recursos para fazer isso. Estamos avaliando se existe uma possibilidade de fazer uma divisão de receitas. O que eu conseguir de receitas com essas telas, a gente pode dividir para pagar o investimento. Mas ainda é embrionário. É uma coisa que em 100% dos estádios dos Estados Unidos têm. Até os estádios pequenos”, finalizou em entrevista para a Superesportes.

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