14 deputados já assinaram a CPI do Mineirão
Pano pra manga! O Mineirão voltou ao centro das atenções no estado. No início do ano, a diretoria do Cruzeiro anunciou o rompimento das relações com a Minas Arena, empresa que administra o Gigante da Pampulha. Com isso, a equipe celeste deixou de utilizar o estádio para mandar suas partidas de futebol nesta temporada.
Como se não bastasse, as principais organizadas do Cruzeiro marcaram um protesto para esta sexta-feira, 31 de março, às 16h, na Praça Sete, em Belo Horizonte, contra a forma que a Minas Arena administra o Gigante da Pampulha.
Para piorar a situação, a Minas Arena volta a ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). De acordo com informações do jornalista Samuel Venâncio, em apuração conjunta com o portal Deus me Dibre, já são 14 assinaturas recolhidas.
Vale destacar que, para a abertura da CPI, são necessárias 27 assinaturas. O requerimento segue sendo avaliado pelos deputados estaduais. O objetivo é “apurar eventual dano ao erário pelo estipulado e pela execução do contrato de parceria público-privada – PPP – firmado entre o Estado e a empresa Minas Arena”.
Mineirão pode ficar sem jogos
Com o América responsável pelo Independência, e o Atlético-MG na iminência de inaugurar a Arena MRV, o Cruzeiro seria o único time a mandar seus jogos no Mineirão durante toda a temporada de 2023. Com a saída da Raposa, o estádio pode ficar sem jogos.
Desde o final da temporada passada, o clube celeste tenta melhores condições contratuais para seguir atuando no Gigante da Pampulha. Em janeiro, Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, propôs um novo contrato com a empresa, que não aceitou as mudanças.
Pouco depois, Ronaldo Fenômeno, dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, informou que o clube não mais negociaria com a Minas Arena.
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